SECRETÁRIO DA SEDAM DIZ QUE PRODUTORES TERÃO QUE SAIR DAS ÁREAS DE PROTEÇÃO, A MENOS QUE MUDEM AS LEIS AMBIENTAIS

Como ele acha quase impossível que a lei mude, não haverá outra escolha senão a desocupação

Fonte: Sérgio Pires - Publicada em 02 de abril de 2025 às 14:23

SECRETÁRIO DA SEDAM DIZ QUE PRODUTORES TERÃO QUE SAIR DAS ÁREAS DE PROTEÇÃO, A MENOS QUE MUDEM AS LEIS AMBIENTAIS

Para o secretário da Sedam, a secretaria estadual do Meio Ambiente, só se for mudada a legislação federal, os ocupantes de terras onde foram criadas as áreas de proteção (oito delas por Confúcio Moura, e outras  três, inclusive a mais polêmica, já existiam há muitos anos) poderão permanecer onde estão. Como ele acha quase impossível que a lei mude, não haverá outra escolha senão a desocupação. Ao participar do programa Papo de Redação, na Rádio Parecis FM, com os Dinossauros, o secretário Marco Antônio Lagos deu novas versões para situações que se tinha como verdade absoluta, como o fato de que havia produtores rurais na Resex Jacy Paraná, onde há o risco de centenas de famílias serem retiradas à força. “Na verdade a Reserva de Jacy Paraná foi criada em 1996 e só passou a ser ocupada irregularmente entre 2003 e 2004”, garante. Sobre a situação da reserva Soldado da Borracha, criada por Confúcio, o secretário acredita que quem estava ali antes do decreto e que realizava apenas atividades autorizadas pelas leis ambientais, terão direito a permanecer, mas não com criação de gado ou plantações.

Lagos falou sobre diversos temas. Se disse totalmente contrário à queima de máquinas e equipamentos, mas acha que no caso das dragas e balsas do rio Madeira, mesmo ancoradas e sem estar garimpando, a queima se explica, afirmou, porque os donos estavam com todos os equipamentos montados e poderia voltar a garimpagem ilegal a qualquer momento, embora isso seja apenas uma previsão.

Considerou “crime contra Rondônia” a criação de búfalos, que estão destruindo o meio ambiente na Fazenda Pau d´Óleo e região, mas diz que, caso abatidos, a carne dos animais não poderá ser consumida, porque não houve vacinação ou  controle de doenças e o alimento poderia estar contaminado. Lagos destacou ainda que em Rondônia os níveis de desmatamento nunca estiveram tão baixos e fez questão de elogiar a atuação do governador Marcos Rocha, tanto na defesa ambiental quanto na luta para levar nosso tambaqui e outras riquezas para o Brasil e vários outros países. 

SECRETÁRIO DA SEDAM DIZ QUE PRODUTORES TERÃO QUE SAIR DAS ÁREAS DE PROTEÇÃO, A MENOS QUE MUDEM AS LEIS AMBIENTAIS

Como ele acha quase impossível que a lei mude, não haverá outra escolha senão a desocupação

Sérgio Pires
Publicada em 02 de abril de 2025 às 14:23
SECRETÁRIO DA SEDAM DIZ QUE PRODUTORES TERÃO QUE SAIR DAS ÁREAS DE PROTEÇÃO, A MENOS QUE MUDEM AS LEIS AMBIENTAIS

Para o secretário da Sedam, a secretaria estadual do Meio Ambiente, só se for mudada a legislação federal, os ocupantes de terras onde foram criadas as áreas de proteção (oito delas por Confúcio Moura, e outras  três, inclusive a mais polêmica, já existiam há muitos anos) poderão permanecer onde estão. Como ele acha quase impossível que a lei mude, não haverá outra escolha senão a desocupação. Ao participar do programa Papo de Redação, na Rádio Parecis FM, com os Dinossauros, o secretário Marco Antônio Lagos deu novas versões para situações que se tinha como verdade absoluta, como o fato de que havia produtores rurais na Resex Jacy Paraná, onde há o risco de centenas de famílias serem retiradas à força. “Na verdade a Reserva de Jacy Paraná foi criada em 1996 e só passou a ser ocupada irregularmente entre 2003 e 2004”, garante. Sobre a situação da reserva Soldado da Borracha, criada por Confúcio, o secretário acredita que quem estava ali antes do decreto e que realizava apenas atividades autorizadas pelas leis ambientais, terão direito a permanecer, mas não com criação de gado ou plantações.

Lagos falou sobre diversos temas. Se disse totalmente contrário à queima de máquinas e equipamentos, mas acha que no caso das dragas e balsas do rio Madeira, mesmo ancoradas e sem estar garimpando, a queima se explica, afirmou, porque os donos estavam com todos os equipamentos montados e poderia voltar a garimpagem ilegal a qualquer momento, embora isso seja apenas uma previsão.

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Considerou “crime contra Rondônia” a criação de búfalos, que estão destruindo o meio ambiente na Fazenda Pau d´Óleo e região, mas diz que, caso abatidos, a carne dos animais não poderá ser consumida, porque não houve vacinação ou  controle de doenças e o alimento poderia estar contaminado. Lagos destacou ainda que em Rondônia os níveis de desmatamento nunca estiveram tão baixos e fez questão de elogiar a atuação do governador Marcos Rocha, tanto na defesa ambiental quanto na luta para levar nosso tambaqui e outras riquezas para o Brasil e vários outros países. 

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