Secretário de finanças recomenda contingência de despesas aos poderes do Estado

Franco Ono foi convidado da Comissão de Finanças para falar sobre prejuízo do Estado com greve dos caminhoneiros e desoneração dos combustíveis.

Assessoria
Publicada em 20 de junho de 2018 às 10:24
Secretário de finanças recomenda contingência de despesas aos poderes do Estado

A Comissão de Finanças, Economia, Tributação, Orçamento e Organização Administrativa, presidida pelo deputado Cleiton Roque (PSB) ouviu na tarde desta terça-feira (19) o secretário de finanças do Estado, Franco Ono, que falou sobre perda de arrecadação com a greve dos caminhoneiros e a desoneração dos combustíveis mantida pelo governo federal. 

O secretário Franco Ono disse que tão logo foi deflagrada a greve dos caminhoneiros, o presidente da República promoveu a desoneração das contribuições de PIS e Cofins e da Cide sobre o óleo diesel.

Na ocasião, a Sefin promoveu estudos e a projeção de perda de receita de junho a dezembro foi projetada em R$ 80 milhões de forma direta e de indireta R$ 40 milhões em razão da redução final do óleo diesel.

O deputado Aélcio da TV (PP) ressaltou que “só na cadeia do óleo diesel, desta desoneração, teremos uma perda de R$ 120 milhões”.

O secretário Ono destacou que o que mais o preocupa é que há resolução no Senado em que fixa alíquotas máximas para o diesel e álcool/gasolina, o que pode aumentar ainda mais o prejuízo aos Estados.

Segundo ele, se esta alíquota passar e que fixa em 7% os tributos, a perda para este ano ao Estado será de R$ 350 milhões e para 2019, de R$ 600 milhões. “Isso traria situação de agravamento de vários Estados, financeiramente. Por isso, recomendo o contingenciamento de despesas para todos os poderes” alertou o Franco Ono.

A receita do Estado já vinha em queda nos primeiros meses do ano e a greve agravou a situação. A frustração de receita nos meses de fevereiro, março e maio com déficit de R$ 100 milhões entre o projetado e o realizado.

O secretário disse já ter feito contato com a Associação Rondoniense dos Municípios (AROM), pois há perda de receita e uma redução de R$ 100 milhões nos repasses aos municípios.

O deputado Aélcio defendeu que o orçamento não seja aumentado durante o ano através de repasses aos poderes quando houver superávit. “Estes valores devem ficar com o Estado para investimentos nas áreas mais carentes como educação e saúde”, declarou.

O parlamentar continua afirmando que o orçamento deve ser fixo, ou então, que os poderes devolvam a Fonte 100 ao final do ano, os recursos que sobraram em caixa. Concluiu pedindo que a equipe econômica estude a sugestão e encaminhe uma das duas propostas ao legislativo.

Ao final o presidente da comissão, deputado Cleiton Roque disse que a mensagem que fica é que o momento requer atenção total, prudência por parte dos gestores, dos deputados, pois “é final de mandato e há uma série de medidas legais que precisam ser cumpridas. Precisamos ajudar ao governo do estado no fechamento de suas contas” concluiu Cleiton Roque.

Comentários

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    Robson Mendes Codeço 20/06/2018

    A situação do estado não é boa,mas precisa haver responsabilidades,os tribunais tem muitos cargos desnecessário,na administração direta tem muitas assessoria que não fará diferença ser for extinta,cargos políticos como cabra eleitoral,isso que quebrou caerd,precisa enchugar máquina pública.tem muita gordura pra cortar,MP, judiciário,tribunal de contas,tribunal justiça,etc

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