Seduc esclarece a deputados situação da implantação de sistema Gênesis e greve
Secretário e técnicos participaram da reunião da Comissão de Educação na Assembleia Legislativa, na manhã desta quarta-feira.
Presidida pelo deputado Anderson do Singeperon (PV), a Comissão de Educação, reunida na manhã desta quarta-feira (21), recebeu o gestor da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e técnicos para explicar a implantação do Sistema Gênesis e sobre a greve declarada pelo Sindicato dos Servidores da Educação (Sintero).
O deputado Anderson iniciou a reunião comentando em relação à declaração de greve por parte do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Rondônia (Sintero) lembrando que a greve é ruim para todos e que se deveria fazer todo o possível para se evitar. “Acho muito justa a reivindicação, mas temos sempre de ter o diálogo”.
O deputado Adelino Follador (DEM) frisou a preocupação quanto a implantação do sistema Gênesis, que está sendo apelidado de Apocalipse, pois é o fim. Está criando uma situação ruim para todos. Professores de 1ª a 4ª série foram passados aos municípios. Pediu em primeiro lugar um planejamento individualizado.
O deputado Lazinho da Fetagro (PT), participou da reunião e relatou casos que já foram repassados a Seduc na qual professores lotados há 20 anos em uma localidade, com o novo sistema “são transferidos para outras cidades, sendo que constituíram famílias, tem filhos e uma vida naquela cidade”.
O secretário de educação, Valdo Alves, ressaltou que este é um processo organizacional de modernização, pois a Seduc, apesar de técnicos excelentes, não consegue avançar. Informou que dos 25% destinados constitucionalmente a Educação, 86% são gastos com folha de pagamento, sobrando apenas 14% para investimentos.
Valdo ressaltou que os estudos do sistema Gênesis são iniciais, de diagnóstico e que a secretaria não tem intenção de prejudicar ninguém. O que é necessário ser feito é adequações de servidores. “Exceções existem, e não vamos prejudicar ninguém. Animosidades existem, mas há muita desinformação” disse o secretário.
Explicou que este “é um trabalho para a maioria, não para a minoria” e garantiu que toda a economia gerada com o novo sistema pode ser utilizado para melhorar os salários da categoria. “Quem define o número de servidores e professores em cada escola são os diretores, que somente informam a secretaria” frisou.
Adelino afirmou que o problema do sistema é já estar tirando os professores das salas de aula.
O deputado Ribamar Araújo (PR) pediu para que a equipe técnica da Seduc seja livre para agir e corrigir os vícios já cometidos no meio do caminho, em outras gestões e que este será um trabalho muito difícil.
“Por sermos portadores do povo, somos muito cobrados e minha equipe e eu sempre buscamos informação e somos atendidos na secretaria. Tenho gratidão a toda equipe e podem contar comigo para o que for necessário” destacou Ribamar.
Sobre a declaração de greve, o secretário Valdo afirmou que tem mantido diálogo constante com o sindicato e ressaltou que como secretário depende da equipe econômica para possíveis aumentos salariais. “O governo está aberto ao diálogo para encerrar a greve de forma mais rápida possível” finalizou.
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Comentários
Não estamos querendo algo a mais e sim, o cumprimento de acordos estabelecidos há 3 anos atrás. Por que Educaçao só se torna a *menina dos olhos* de nossos políticos em epoca de campanha e falas em palanques? Qdo comprometemos nossos votos, cumprimos nossas promessas. E vcs? Até quando vamos assistir essas mesmas cenas??
Diálogo é a única coisa que não existe neste governo. E o pior é que o governo ainda quer jogar a culpa de todos esses desmandos nas costas do povo.
Se o Secretário cumprisse o que manda o Plano Nacional a Educação não precisava os professores fazer greve, quanto ao diálogo é sempre o mesmo bla bla não chega a cordo nenhum.
Nunca atende o sindicato, ai quando para fala que estar aberto para o dialogo. Este Ribamar não passa de um baba ovo né. Só o auxilio que recebe fora o salario, daria para pagar alguns professores.
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