Segunda etapa da pesquisa nacional sobre evolução da Covid-19 inicia nesta quinta-feira em Rondônia
A avaliação é feita por meio de testes rápidos que detectam a presença de anticorpos IgM (de infecção mais recente) e IgG (de infecção mais antiga) para o novo coronavírus a partir de amostras de sangue coletadas por punção digital
Objetivo é identificar com que velocidade a população está criando anticorpos para o vírus
Inicia nesta quinta-feira (28), a segunda etapa do levantamento Evolução da Prevalência de Infecção por Covid-19 no Brasil: Estudo de Base Populacional. O objetivo é testar até 100 mil pessoas e saber com que velocidade a população está criando anticorpos para o vírus. Em Rondônia são examinados moradores dos municípios de Ji-Paraná e Porto Velho.
O estudo é composto por três etapas, a primeira ocorreu de 14 a 18 de maio, com o propósito de entrevistar e testar cerca de 33 mil pessoas em 133 municípios brasileiros. A segunda etapa está prevista para 28 a 29 de maio e a terceira e última fase de 11 a 12 de junho.
Ana Flora Camargo Gerhardt, diretora geral da Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa), pede aos moradores, que forem contactados pelos entrevistadores, que verifiquem a identificação dos pesquisadores e participem, tendo em vista a relevância da pesquisa. “As pessoas estão assustadas nesse período de pandemia que enfrentamos, mas é muito importante esse trabalho que o governo federal está realizando acerca da evolução do coronavírus”, destaca a diretora.
A pesquisa é financiada pelo Ministério da Saúde, coordenada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), do Rio Grande do Sul, e executada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) com o apoio do Governo de Rondônia na articulação junto aos gestores municipais com as equipe de testagem.
Segundo o assessor jurídico da Agevisa, Fábio Júlio Perondi Silva, a pesquisa consiste na aplicação de um breve questionário sobre a existência de doenças preexistentes e possíveis sintomas de coronavírus nos últimos 30 dias. “Além da realização de um teste sanguíneo rápido que utiliza metodologia por punção digital, ou seja, uma picadinha na ponta do dedo” explica.
TESTE RÁPIDO
Os resultados do estudo servirão para fornecer dados mais precisos sobre a doença
A avaliação é feita por meio de testes rápidos que detectam a presença de anticorpos IgM (de infecção mais recente) e IgG (de infecção mais antiga) para o novo coronavírus a partir de amostras de sangue coletadas por punção digital. Os resultados do estudo servirão para fornecer dados mais precisos sobre a doença, traçar estratégias para o combate da pandemia e basear ações e programas de prevenção.
No caso de algum teste resultar em positivo, a Secretaria de Saúde do município onde está sendo realizado o teste será informada para providências necessárias e os protocolos do Ministério da Saúde serem aplicados. As medidas de segurança biológica também são adotadas, de forma a garantir a proteção da saúde dos entrevistados e dos integrantes das equipes de campo que atuam na coleta dos dados e do material.
A coleta de dados está sendo feita nos domicílios pelos profissionais do Ibope. Em cada casa é escolhido um morador para participar. Na visita, a equipe de pesquisadores disponibiliza um questionário sobre doenças preexistentes e possíveis sintomas da Covid-19 nos últimos 30 dias, além da aplicação do teste rápido. O material e informações só são coletados após assinatura do termo de consentimento livre e informado.
Lista de municípios da pesquisa
Norte
Acre (2): Rio Branco, Cruzeiro do Sul.
Amapá (2): Macapá, Oiapoque.
Amazonas (4): Manaus, Tefé, Lábrea, Parintins.
Pará (7): Belém, Castanhal, Marabá, Redenção, Santarém, Altamira, Breves.
Rondônia (2): Porto Velho, Ji-Paraná.
Roraima (2): Boa Vista, Rorainópolis.
Tocantins (3): Palmas, Araguaína, Gurupi.
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