Segurança pública é coisa séria
Em qualquer que seja o setor da atividade humana, seja ele público ou privado, não se muda nada ao bel-prazer, só porque assim quis alguém
Em qualquer que seja o setor da atividade humana, seja ele público ou privado, não se muda nada ao bel-prazer, só porque assim quis alguém. Nada disso. Além de um plano bem elaborado, o que, em tese, não é nenhum bicho de sete cabeças, não se pode descurar de suporte financeiro, técnico e de pessoal qualificado na medida exata, tampouco de uma postura determinada e comprometida com as ações planejadas.
Afinal, as ações não podem partir do nada para chegar a lugar nenhum. Isso porque, por trás de todo bom plano estratégico preciso haver também um diagnóstico perfeito, ponto de partida para o desempenho das medidas a serem adotadas de modo a se alcançar o objetivo geral proposto da maneira mais eficiente possível. Tudo isso, evidentemente, tendo em vista as medidas estipuladas ao longo do período previsto para a duração do plano, ocasião em que se poderá avaliar o certo ou não das ações em curso.
Essa é a tônica do setor privado, quando resolve melhorar produtos e processos. É assim também que o setor público deveria proceder, mas não é isso o que acontece em alguns casos. Infelizmente, o que se tem visto, aqui e alhures, são administradores desperdiçando recursos humanos e financeiros em ações e planos inúteis, que, por conta disso, não são levados a sério pelas pessoas mais esclarecidas.
Nos últimos vinte anos, o setor da segurança pública de Rondônia passou por muitos planos de modernização, revitalização e planejamento, visando não somente aproximar as polícias da sociedade, como, também, reduzir os elevados índices de criminalidade, que, hoje, colocam Porto Velho entre as capitais mais violentas do país, porém os resultados não produziram efeitos práticos e duradouros. As páginas policiais dos jornais locais, impressos e eletrônicos, falam por si sós. Nem precisa consultar nenhum especialista no assunto.
A população de Porto Velho vive a terrorizada com a onda de violência que domina a cidade. Não falo de uma sensação psicológica de insegurança, mas de uma dura e cruel realidade que precisa ser encarada com seriedade e de maneira integral, longe dos apupos demagógicos e das intermináveis reuniões, regadas a sucos e cafezinhos, em ambientes refrigerados. Segurança pública requer muito mais que isso. Caso contrário, as ações modernizadoras e os planos estratégicos para o setor continuarão deixando a desejar e a população, coitada, padecendo nas mãos de bandidos.
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