Sejus realiza capacitação de profissionais para programa de controle do tabagismo dentro de unidades prisionais

Servidores foram capacitados para atuarem no tratamento e conscientização, expondo aos reeducandos os malefícios do cigarro

Taiana Mendonça Fotos: Helene Nobre Secom - Governo de Rondônia
Publicada em 27 de abril de 2022 às 18:33
Sejus realiza capacitação de profissionais para programa de controle do tabagismo dentro de unidades prisionais

Servidores foram capacitados para atuarem no tratamento e conscientização contra o tabagismo

Estratégias para reforçar o controle do tabagismo dentro das unidades prisionais em Porto Velho fazem parte das ações do Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Justiça – Sejus, coordenadas pela Gerência de Saúde – Gesau da Sejus, em busca da proteção e recuperação da saúde dentro do Sistema Prisional. Nos dias 25 e 26 de abril, 56 servidores da área da saúde participaram de orientações técnicas do tratamento do tabagismo contidas no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Dependência à Nicotina, validado na Portaria nº 761, de 21 de junho de 2016, elaborada pelo Ministério da Saúde.

Os servidores foram capacitados para atuarem no tratamento e conscientização, expondo aos reeducandos os malefícios, incluindo as mais de 50 enfermidades causadas pelo uso do cigarro, dentre elas o câncer. Em contrapartida foram apresentados um passo a passo para o abandono do fumo e seus benefícios, contendo os métodos para a interrupção do uso, reação do organismo e como controlar a fissura (forte desejo de fumar).

A ação que conta com a parceria da Secretaria de Estado da Saúde – Sesau por meio da Gerência de Programas Estratégicos  – Gpes e Prefeitura de Porto Velho por meio da Secretaria Municipal de Saúde – Semusa e será realizada inicialmente nas unidades prisionais da Capital, visando o acompanhamento de todos os reeducandos que fazem o uso do cigarro e prestando auxílio para os que optarem por parar o uso.

A gerente de saúde em exercício Helene Nobre, ressaltou a importância da ação, frisando ainda que o hábito de fumar não prejudica só o fumante, mas também quem convive com ele. “Não importa o lugar, a fumaça gerada pelo cigarro circula pelos mais diversos ambientes e além de incomodar, oferece riscos consideráveis à saúde aos fumantes ativos e até dos passivos – aqueles que inalam a fumaça que a pessoa que faz uso do cigarro solta. Pensando nisso, estamos trazendo para dentro do sistema prisional o programa antitabagismo, para que nossa população (não somente a pessoa privada de liberdade), mas também os servidores sejam acompanhados e orientados de forma adequada,”, concluiu.

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