Senado convida ministro para explicar declarações de general que defendeu intervenção militar
Quando da defesa de seu requerimento, Randolfe afirmou ter optado por uma convocação devido à urgência do assunto, especialmente no que se refere a algum tipo de ressonância que a posição do general possa ter no âmbito das Forças Armadas.
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado aprovou a realização de uma audiência pública com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, para que ele aborde as declarações do general de Exército Antonio Hamilton Martins Mourão a favor de uma intervenção militar para dar fim à crise política.
Inicialmente, a pedido de Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a realização da audiência foi aprovada a partir de uma convocação, e não de um convite, como é de praxe, ao ministro da Defesa. Após a aprovação deste requerimento, o senador Sergio Petecão (PSD-AC) solicitou que a convocação fosse transformada em convite, com a concordância dos senadores Regina Sousa (PT-PI) e Paulo Paim (PT-RS), presidente e vice da comissão.
— Conheço o Jungmann já há muito tempo e tenho certeza que ele virá, até porque sabemos todos que é um homem público que, quando requerido, manifesta suas posições de maneira clara — disse Paim.
Quando da defesa de seu requerimento, Randolfe afirmou ter optado por uma convocação devido à urgência do assunto, especialmente no que se refere a algum tipo de ressonância que a posição do general possa ter no âmbito das Forças Armadas.
Imparcialidade da justiça
Por solicitação de Regina Sousa, também foi aprovada nesta quarta-feira (20) a realização de um ciclo de debates para tratar sobre a garantia institucional do acesso à Justiça e à imparcialidade do juiz. A intenção da presidente da CDH é ouvir os mais diversos segmentos ligados ao tema, como o próprio Judiciário, a mídia e a igreja.
— Este é um tema que está corrente na opinião pública. A dignidade da pessoa humana e a igualdade passam pelo direito a um julgamento imparcial e independente, contra o arbítrio no manejo da punição — afirmou a senadora, para quem a temática é intrínseca à existência de um Estado Democrático de Direito que seja efetivo.
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Comentários
Bom dia! Sou um militar, porém, realmente não concordo nos dias atuais com uma vamos dizer assim "Retorno da ditadura", ou algo similar. Até porque acredito que até mesmo os militares não querem assumir o Pais da maneira que está, porém, concordo com o posicionamento do General Mourão, diga-se de passagem, militar de muita coragem e personalidade. Acredito que o Pais precisaria sim de uma intervenção militar para garantia do cumprimento das leis, até porque como empregado nos presídios de todo o País, o exército aplica a chamada "GLO" Garantia da Lei e da Ordem e, porque não fazermos essa limpeza no País?
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