Serviço para conclusão da ponte sobre o rio Urupá é anunciado
Com 150 metros de extensão, pista dupla e iluminação, a nova ponte sobre o rio Urupá está pronta e vai substituir a atual, que é de mão única e já provoca congestionamentos nos dois sentidos
A nova ponte foi construída paralelamente à antiga, que será aproveitada para o acesso de pedestre
A conclusão da ponte sobre o rio Urupá, o aterro das cabeceiras, já está autorizada pelo Governo de Rondônia. A informação foi prestada à imprensa pelo diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagens, Infraestrutura e Serviços Públicos (DER), coronel Erasmo Meireles e Sá, durante visita de inspeção ocorrida em Ji-Paraná, na segunda-feira (18).
Com 150 metros de extensão, pista dupla e iluminação, a nova ponte sobre o rio Urupá está pronta e vai substituir a atual, que é de mão única e já provoca congestionamentos nos dois sentidos. O serviço de encabeçamento, o aterro das cabeceiras, deverá iniciar tão logo a empresa vencedora da licitação instale o canteiro de obras. O governo investiu R$ 6,3 milhões na construção da ponte.
“Em breve vamos assinar a ordem de serviço com a empresa, que até já fez o reconhecimento técnico da área e terá três meses para executar totalmente o serviço”, explicou o diretor-geral do DER, ao inspecionar a obra e outras de grande importância que estão sendo realizadas diretamente pelo governo estadual e parceiros.
O funcionamento da ponte é uma aspiração popular antiga, pois liga o centro da cidade ao distrito de Nova Londrina pela rodovia RO-135, que também dá acesso à rodovia BR-425, no Vale do Guaporé. “A cidade vem se expandindo para aquela região, o chamado 3º Distrito. Já temos condomínios habitacionais, universidade, hotel, empresas e é um dos principais acessos ao anel viário”, opinou o estudante Anderson Mendes, sobre a importância do uso diário da ponte nos deslocamentos que faz à universidade.
MAIS INSPEÇÕES
Além da ponte, o coronel Meireles inspecionou outras obras que estão sendo realizadas na cidade, como o aeroporto, anel viário, esgotamento sanitário e estradas rurais. A usina de asfalto e a residência local do DER também receberam a visita do chefe do DER. Acompanharam as inspeções o residente do órgão na cidade, engenheiro Klayston Furtado, e o secretário regional de governo, Everton Esteves.
A sinalização total do trecho de 13 quilômetros do anel viário está no programa de ação do DER. A via, que desafogou o tráfego pesado do centro de Ji-Paraná, está com as duas rotatórias sinalizadas e vai receber sistemas de sinais conforme preconizado em legislação.
“Nossas equipes já estão preparadas para iniciar a sinalização da via. Dependemos apenas das tintas que devem chegar aos próximos dias”, adiantou o chefe do DER.
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
A obra do esgotamento sanitário é uma parceria do governo estadual, prefeitura e governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2), que investem R$ 150 milhões e deve atingir 90% dos imóveis.
“É uma obra que reflete diretamente em saúde pública. O governador coronel Marcos Rocha nos determinou maior vigilância na realização do serviço e resolutividade imediata a obstáculos que, por ventura, ocorra durante a execução”, declarou o coronel Meireles. Iniciado em 2020, o esgotamento sanitário é uma obra a ser concluída em longo prazo.
AEROPORTO
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O entorno do aeroporto José Coleto é composto por chacareiros e pequenos sitiantes, um dificultador de expansão a pousos e decolagens. A delimitação da área é por uma cerca que, eventualmente, é destruída por vândalos e rompida por animais.
“Nossas equipes do DER local estão concluindo a reforma dentro das limitações nos permitidas”, pontou o coronel Meireles, assegurando que “essa limitação operacional pode viabilizar os investimentos necessários para que mais aeronaves possam aterrissar e decolar por instrumentos ampliando a oferta de voos”.
Mais de 6 quilômetros de malha viária estão sob a responsabilidade do DER
ESTRADAS
A malha viária de competência do DER é de 6,1 mil quilômetros. Deste total, a maior parte, 4,6 mil quilômetros, é de estrada de chão.
“Encontramos uma malha rodoviária danificada, com asfalto de baixa qualidade e esburacado, além de estradas de chão batido deficitárias”, pontuou o diretor do DER, a respeito das condições em que assumiu o órgão, acrescentando que “85% do maquinário foi recuperado e mais máquinas novas foram adquiridas.
“Fizemos um estudo minucioso no ano passado sobre as condições técnicas de toda malha viária. A ordem do governador Marcos Rocha é que terceirizemos os serviços de algumas rodovias asfaltadas e fiscalizemos bem de perto a qualidade do trabalho a ser realizado”, explicou.
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