Servidores da saúde são capacitados para unificar classificação de risco de pacientes
“Temos que entender para onde mandar os pacientes, e eles também devem saber onde procurar atendimento conforme as suas necessidades”, disse o assessor técnico da Sesau, Sergio Paulo de Melo
Capacitação em classificação de risco
Com o objetivo de uniformizar a classificação de risco dos pacientes atendidos nas redes de urgência e emergência de Rondônia, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realiza uma capacitação para unificar a linguagem entre os profissionais de saúde destas unidades.o
O curso faz parte das ações propostas pela consultoria do Hospital Sírio-Libanês realizada durante três meses no Pronto-Socorro João Paulo II, em Porto Velho, que teve como objetivo o diagnóstico do hospital, desenvolvimento do plano de contingência, melhoria nos processos e estabelecimento de protocolos clínicos.
Durante três dias, enfermeiros e médicos das UPA’s Sul e Leste, Pronto Atendimento Ana Adelaide e José Adelino e do Pronto Socorro João Paulo II são treinados para colocar uma classificação de risco única para todas as unidades que atendem emergências. “Temos que entender para onde mandar os pacientes, e eles também devem saber onde procurar atendimento conforme as suas necessidades”, disse o assessor técnico da Sesau, Sergio Paulo de Melo.
”Uma vez que os pacientes azuis e verdes forem atendidos nas unidades básicas de saúde e os pacientes amarelo e vermelho nas UPAs, o paciente grave será atendido na hora certa no João Paulo II. Estamos melhorando o fluxo para atender melhor a população que procura por um atendimento justo e humanizado, seja em qual for a unidade”, destacou a assessora técnica da Sesau Patrícia Alencar.
MELHORIAS NA GESTÃO DE LEITOS
Alguns resultados obtidos pelo grupo SOS João Paulo II e a consultoria do Hospital Sírio Libanês, embora que tímidos já começaram a aparecer. Como por exemplo; a melhoria dos processos internos de trabalho e protocolos clínicos.
Os progressos na reorganização da gestão de leitos de retaguarda contratualizados e do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro (HBAP) possibilitaram a diminuição do número de pacientes internados nos corredores e garagem do Pronto Socorro.
“Esse gerenciamento no fluxo de leitos tem contido a superlotação durante a semana, nos fins de semana o número aumenta, estamos trabalhando para evitar que pacientes voltem aos corredores, porém para resolver definitivamente o problema só com a construção do novo hospital”, explica o titular da Sesau, Fernando Máximo.
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
O Sistema de Manchester é uma metodologia científica que confere, por meio de cinco cores, a classificação de risco para os pacientes que buscam atendimento em uma unidade de pronto atendimento.
A classificação determina a prioridade no atendimento e quais condutas devem ser adotadas pelas equipes assistenciais em cada caso.
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