Sindicato denuncia descaso do Itaú com saúde dos funcionários e agência do Centro é fechada

O banco tentou resistir à atuação do Sindicato em favor da saúde dos trabalhadores, fazendo de tudo para que a agência continuasse aberta e os funcionários fossem obrigados a trabalhar num clima literalmente ‘infernal’

Rondineli Gonzalez - SEEB/RO
Publicada em 23 de dezembro de 2020 às 16:01
Sindicato denuncia descaso do Itaú com saúde dos funcionários e agência do Centro é fechada

Os funcionários da agência do Itaú da avenida José de Alencar com Dom Pedro II, no Centro de Porto Velho estavam, até a manhã desta quarta-feira, 23/12, trabalhando num ambiente de calor insuportável e altamente insalubre, pois o sistema de climatização do prédio está, há alguns dias, sem funcionamento.

Foi esta a informação que chegou ao conhecimento do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO), que imediatamente foi à unidade averiguar e, lá chegando, confirmou o ambiente inóspito e danoso para a saúde dos trabalhadores. Até aquele momento os funcionários estavam trabalhando com a utilização de ventiladores individuais e o banco tinha colocado um refrigerador portátil que apenas ventilava e não promovia a climatização necessária - e adequada - para a saúde humana.

“Mal entramos na agência e já pudemos sentir o calor insuportável ao que eram submetidos os funcionários, e nem mesmo com ventiladores a situação melhorava. Este aparelho portátil que o banco adotou para ‘aliviar’ o sofrimento dos empregados não deu conta do recado. Pelo contrário: o ar que saia dele era ainda mais quente que o que já circulava dentro da agência. Ficou evidente que o banco não tomaria nenhuma medida para solucionar rapidamente o problema, e os trabalhadores seriam obrigados a trabalhar num ambiente prejudicial à saúde sabe-se lá até quando, o que não poderíamos permitir de forma alguma”, mencionou José Toscano, secretário de Administração do Sindicato, que esteve acompanhado dos diretores Euryale Brasil (Jurídico), Wanderson Modesto (Imprensa) e Cleiton dos Santos (Esportes), e que, juntos, fecharam a agência e denunciaram o caso à Vigilância Sanitária Municipal.

O banco tentou resistir à atuação do Sindicato em favor da saúde dos trabalhadores, fazendo de tudo para que a agência continuasse aberta e os funcionários fossem obrigados a trabalhar num clima literalmente ‘infernal’. Contudo, já próximo às 12 horas, um fiscal da Vigilância Sanitária Municipal chegou à agência e, após averiguação, chegou à mesma conclusão que os dirigentes sindicais, e imediatamente notificou o banco concordou com o fechamento da unidade – feito pelos dirigentes sindicais - até que o problema de climatização seja finalmente solucionado.

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