Representantes sindicais das entidades que compõem o movimento intitulado “Sindicatos Unidos” estiveram reunidos nesta segunda-feira (23/08) na Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia (ALE/RO) para protocolar um pedido de audiência pública e sugerir a criação de um Grupo de Trabalho sobre a Reforma da Previdência Estadual. Os sindicalistas foram recebidos pelo deputado estadual, Cirone Deiró (PODE), que agendou uma reunião com os demais parlamentares para hoje (24/08). 

De acordo com o documento protocolado, o objetivo do Grupo de Estudo é analisar a proposta de Reforma Previdenciária elaborada pelo Governo do Estado e apontar possíveis fontes de valores que observarão a equalização do equilíbrio financeiro e atuarial do Instituto de Previdência dos servidores Públicos do Estado de Rondônia (Iperon). Também foram indicados alguns pontos de reivindicação dos servidores e servidoras para que a proposta se torne viável e não penalize somente a classe trabalhadora. 

Para os Sindicatos Unidos é de extrema importância que seja garantido o amplo debate sobre o assunto antes que ele seja colocado em pauta de votação na ALE/RO, visto que os impactos da Reforma da Previdência atingirão todos os servidores/as público. Logo, reivindica-se a abertura de um canal de diálogo com os representantes de todas as categorias, para que seja possibilitado a construção de um projeto justo e que leve em consideração as peculiaridades do Estado de Rondônia. 

Após ouvir os sindicatos, Cirone Deiró (PODE) disse que a ALE/RO encontra-se de portas abertas para ouvir as contribuições e agendou uma audiência com o presidente Alex Redano (PRB) e demais deputados estaduais. O atendimento aos sindicatos ocorrerá momentos antes dos parlamentares reunirem-se com os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RO), para tratar sobre a pauta. 

“Os Sindicatos Unificados estão reivindicando que o processo de Reforma da Previdência seja feito de forma transparente e inclusivo, garantindo a participação dos representantes dos servidores/as, os principais atingidos com as mudanças. O Poder Público argumenta que há um desequilíbrio financeiro em nosso Instituto, no entanto, não podemos ser os únicos penalizados devido ao mau gerenciamento no Iperon”, disse Lionilda Simão, presidenta do Sintero.

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