Sintero e Sindsaúde discutem sobre reajuste do auxílio-alimentação com secretária da Sepog

Na reunião, os sindicatos relembraram que a pauta foi tema de debate durante a campanha do Governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha, que se comprometeu em resolver essa desigualdade de valores

Assessoria/Sintero
Publicada em 18 de novembro de 2023 às 09:07
Sintero e Sindsaúde discutem sobre reajuste do auxílio-alimentação com secretária da Sepog

O Sintero e o Sindsaúde estiveram reunidos nesta quinta-feira (16/11) com a secretária da Sepog, Beatriz Basílio Mendes, sobre o reajuste do auxílio-alimentação.

Neste ano de 2023, as categorias da Educação e Saúde se juntaram para intensificar a luta em defesa do reajuste do auxílio-alimentação. Atualmente, o valor pago aos profissionais dessas categorias é de R$254,00 e R$253,00, respectivamente. Enquanto isso, profissionais de outras categorias chegam a receber mais de R$1.500 pelo benefício, demonstrando assim, que há uma grande disparidade entre os valores e que a forma em que o Governo Estado trata os/as servidores/as não é de forma isonômica.

Na reunião, os sindicatos relembraram que a pauta foi tema de debate durante a campanha do Governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha, que se comprometeu em resolver essa desigualdade de valores. No entanto, até o momento não houve avanços.

Em resposta, Beatriz Basílio disse que compreende a relevância da pauta e o compromisso feito pelo governador Marcos Rocha. Porém, destacou que a reivindicação não pode ser atendida neste ano por conta de problemas nas questões orçamentárias, ocorridos em virtude da queda de arrecadação. De acordo com ela, a diminuição da receita é de aproximadamente 670 milhões. Além disso, ela demonstrou preocupação diante das determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e das orientações do Tribunal de Contas do Estado (TCE) a respeito do benefício, enquadrado como despesas de caráter continuado.

Os sindicatos reforçaram que ambas as pastas possuem recursos próprios e que cabe ao Governo do Estado fazer as adequações necessárias dentro da sua gestão para assegurar o compromisso feito, uma vez que é injusto tamanha diferença de valores.

Após ampla discussão, a secretária se comprometeu em analisar os impactos financeiros encaminhados pela Seduc e Sesau, e garantiu que convidará o secretário Jefferson Ribeiro da Rocha e a secretária Ana Lúcia Pacini, para dialogar sobre o assunto e definir em conjunto estratégias para assegurar o reajuste do direito. A secretária Beatriz Basílio voltará a dialogar com os sindicatos até o dia 20 de dezembro para dar um posicionamento oficial diante da questão. De antemão, compartilhou que em janeiro de 2024 discutirá com o governador Marcos Rocha a respeito do planejamento anual do Estado e que fará os esforços possíveis para apresentar uma proposta que beneficie os/as servidores/as da Saúde e Educação, mas que não cause desequilíbrio nas questões financeiras do Estado.

“É necessário que haja maior comprometimento do Governo do Estado perante essa pauta. Estamos esgotando todas as possibilidades de diálogo para garantir que essa grande injustiça seja revista. Porém, mais um ano está se encerrando e nenhuma providência foi tomada. Aguardaremos um posicionamento até o dia 20 de dezembro, caso não haja respostas, iremos reunir nossas categorias e não descartamos movimento grevista já no início do próximo ano”, disse a presidenta do Sintero, Lionilda Simão.

Comentários

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    Francisco Xavier Gomes 19/11/2023

    Talvez a secretária em questão não saiba que esses valores são praticados há cerca de ONZE ANOS. Nesse período, todos os itens que compõem a alimentação dos brasileiros tiveram aumentos que são percebidos por qualquer pessoa que vai a um supermercado fazer compras. Neste mesmo período, todas as demais categorias tiveram aumento do auxilio alimentação. Além de ser uma situação absolutamente desigual, esses valores são vexatórios, diante de tantos benefícios concedidos para outras categorias. Claro que as outras categorias merecem a valorização, mas o tratamento com o setor de profissionais da saúde e educação é de causar vergonha!!!

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    Falei 19/11/2023

    um caos de gestão estadual 'nunca vista antes'.

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    Carlson Lima 18/11/2023

    Infelizmente os 2 sindicatos são meio parceiros do governo. Quando o auxílio alimentação foi implantado, o Kg do peixe tambaqui caro custava R$:2,99 e hoje 18 de novembro de 2023 passa de R$:12,00 o Kg. Tem que atualizar o auxílio coxinha como diz o professor João, mas essas duas diretorias é algo muito estagnado. Vejo isso como uma ação de fim campanha da atual diretoria do Sintero para "nova" diretoria do Sintero com personagens presentes ali desde a fundação do sindicato.

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    Gilzelia França 18/11/2023

    Os servidores da educação recebem o auxílio cafezinho no valor de R$:253,00 desde maio de 2016. Esse auxílio se torna ridículo no início do governo Marcos Rocha, porque é um governo fraco com os preços na altura. Esse governo tem gasto dinheiro sem nexo com o gasto em si. Se a PF ir as portas da SEDUC muita gente se ferra.

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    sebastian 18/11/2023

    Esse valor de 253 e 254 reais já vêm rolando há vários anos, a tal secretaria se comprometeu a analisar o impacto financeiro, como diz ambos sindicatos, que ambas as pastas possuem recursos próprios e que cabe ao Governo do Estado fazer as adequações necessárias dentro da sua gestão para assegurar o compromisso feito, uma vez que é injusto tamanha diferença de valores. Aí, o mentiroso do governador vai para a imprensa dizer que o governo estadual está investindo muito na educação, principalmente aos profissionais, que está do lado de fora acredita, mas nós que vivenciando no dia a adia sabemos onde o sapato aperta.

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