O Sindicato dos Trabalhadores no Poder Executivo do Estado de Rondônia (Sintraer) protocolou na semana passada, no Gabinete da Casa Civil, a pauta de reivindicação 2019 da categoria. A pauta é fruto das assembleias realizada pelo sindicato em vários municípios do Estado, no mês passado, nas unidades de saúde.

Segundo a presidente Mirtes Feitosa, nas assembleias realizadas este ano, o servidor teve liberdade para escolher, de iniciativa própria, suas prioridades salariais e melhorias no ambiente de trabalho. Ao todo, o relatório protocolado na Casa Civil reivindica catorze melhorias salariais e quinze referentes às condições laborais nas secretarias onde atuam esses servidores. 

“Esse ano, com a reinauguração da nossa moderna sede administrativa, iniciamos um novo tempo na gestão sindical e no relacionamento com o nosso filiado. Por isso, a reivindicação foi elaborada com a participação decisiva dos servidores porque queremos que eles nos apoiem e estejam conosco. É o início de uma gestão mais participativa, e mais atenta aos anseios da categoria”, definiu Mirtes. 

Dentre as reivindicações na remuneração estão a implantação do PCCS dos servidores aprovados em 2012, reposição salarial dos últimos 10 anos, aumento real no salário, aumento nos auxílios (saúde, alimentação, transporte, adicional noturno), recebimento da licença prêmio em pecúnia, incorporação da GAE e mudança da data-base para o mês de maio. 

As reivindicações em relação às melhorias do ambiente de serviço nas secretarias incluem a adequação de carga horária, adequação proporcional de servidores ao número de pacientes nas unidades de saúde, regulamentação das 30 horas da enfermagem, local adequado para descanso com banheiros e climatizados, ambulâncias com condições de uso e transporte de pacientes, reforma e adequação das unidades de saúde, disponibilização de EPI e EPC, além da implantação do PCMSO e PPRA. 

Ao apresentar as reivindicações, a direção do Sintraer consignou que a extensão da pauta é decorrente da própria omissão do Estado, que assumiu e não cumpriu vários itens de um acordo feito com os sindicatos para conseguir a suspensão da greve da categoria dos servidores. “De lá para cá, as coisas só vêm piorando, e é preciso que a luta seja retomada com essa nova gestão do Executivo estadual”, finalizou.