STF está dividido quanto à anulação da Lava Jato
Para muitos ministros da Corte, já estão caracterizados crimes em muitas das mensagens
O STF está rachado quanto à anulação das decisões da Lava Jato depois da divulgação das conversas entre integrantes da operação pelo Intercept. Para muitos ministros da Corte, já estão caracterizados crimes em muitas das mensagens; um grupo lavajatista na Corte sustenta que ainda não teria sido revelado "algo grave" que justificasse a sua anulação.
Entre os episódios mais graves, segundo o grupo garantista (que defende a Constituição) estaria um pedido de Sério Moro quando juiz da operação de inclusão de um documento na peça da acusação porque, ele adiantou, o usaria em uma sentença. Isso, dizem esses ministros, caracteriza intromissão direta no processo a favor de uma das partes. É o que informa a jornalista Daniela Lima da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.
Para outra ala do STF, que tem no ministro Luiz Fux sua face mais vsível as decisões da Lava Jato em primeira instância devem ser mantidas. Para este grupo, esta posição só deverá ser revista caso seja revelado “algo grave, como uma prova fraudada ou algum tipo de armação maliciosa”, o que ainda não teria acontecido -na visão deste grupo.
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