Sua excelência, o eleitor!

A cada dia pipoca uma denúncia de corrupção. Em vez de respostas concretas, os acusados se saem com desculpadas esfarrapadas que a ninguém convence, exceto, os bajuladores de plantão.

Valdemir Caldas
Publicada em 12 de setembro de 2017 às 09:53

No momento em que as ambições políticas se assanham no Estado de Rondônia, movidas pela aproximação das eleições para os mais diferentes cargos da República, com os propineiros, mensaleiros e cuequeiros lutando, desesperadamente, para permanecerem na crista da onda, torna-se imperioso que o eleitor redobre os cuidados para não cair, mais uma vez, no papo furado desses espertalhões.

Nosso país está mergulhado numa tremenda crise política, com sérios problemas nas áreas da saúde, segurança pública e educação. Milhares de pessoas estão desempregadas. A cada dia pipoca uma denúncia de corrupção. Em vez de respostas concretas, os acusados se saem com desculpadas esfarrapadas que a ninguém convence, exceto, os bajuladores de plantão, acostumados a cevarem-se nas flácidas tetas do erário, sem nada produzirem em proveito da sociedade.

Escolher significa um ato de responsabilidade, de cumplicidade. Nada de se deixar levar pela conversa mole e os discursos estéreis dos que fazem da política um instrumento à satisfação de interesses menores, enquanto a maioria da população vegete na mais abjeta inanição. Se errarmos na escola dos nossos representantes e dirigentes públicos, com certeza, vamos ter os nossos sofrimentos aumentados. É ilusão buscar o voto na aparência, no discurso fácil, na amizade de botequim, tampouco nas promessas levianas e na distribuição de prebendas, porque, nos que assim procedem, não há, em verdade, vontade para lutar, efetivamente, pela concretização dos ideais de justiça social.

A escolha precisa ser dos melhores, calcada nos critérios da honestidade, da seriedade, da transparência, da experiência e da competência, dentre outras qualidades. As más escolhas é que dão causa aos desmandos e às picaretagens, patrocinadas com dinheiro público. Os exemplos estão aí, para quem quiser vê-los. Não adianta apenas indignar-se. Urge banir seus autores da cena política. E a oportunidade é agora. É a hora e a vez de sua excelência, o eleitor.

Comentários

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    Sebastião Farias 12/09/2017

    Durma-se com um barulho de falta de tudo como esse. O povo quiz isso, portanto, o povo é responsável por esse exemplo de cidadania. www.brasil247.com/pt/247/poder/316856/E-o-Brasil-trocou-uma-mulher-honesta-por-um-chefe-de-quadrilha.htm

  • 2
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    Sebastião Farias 12/09/2017

    Faltaram os maleiros, Sr. Valdemir. Apesar de todo esse furacão de corrupção; injustiç; falta de ética e de confiabilidade dos parlamentares, das autoridades, dos agentes públicos, de pessoas comuns, etc; uma coisa positiva resulta disso tudo e, que ajudará sim, no aumento da consciência do eleitor e, a melhorar os seus parâmetros de escolha dos candidatos de sua preferência, para votar. É só relacionar os valores indesejáveis de um candidato: falso, infiel, sem confiança, corrupto ou corruptor; sonegador de impostos; beneficiário de impunidade de causa criminosa conhecida; ser adepto da parcialidade em julgamentos; comprovadamente, não ter compromissos com a CF, com a democracia, com o estado de direito, com a unidade e a soberania nacionais; não ser compromissado com as causas de bem-estar social e econômica do povo pobre, trabalhador e excluídos; ser ficha-suja; ser cara-de-pau; etc. O povo deve ser interessado em se informar de seus direitos e responsabilidades, bem como procurar conhecer as responsabilidades dos três Poderes, das instituições, de seus gestores e auxiliares, lendo a CF, a CE é a Lei Orgânica de seu município, para melhor exercer o seu papel de dono e de suporte financeiro do poder, assim como de beneficiário das obras e serviços públicos, que devem ser funcionais e de qualidades, para a segurança e bem-estar de todos. Deve lembrar que, seu representante eleito ou nomeado, conforme a lei, deve fazer nos Poderes Legislativos, Executivos e Judiciários, o que o povo quer e necessita que façam, conforme determina a CF e não, a vontade pessoal de cada um, do seu partido, de pessoas e/ou dos grupos para os quais faz lobbies, etc. O povo soberano, que detém o Poder Constitucional, deve envidar esforços para que seja incluído na Constituição Federal e, considerado Crime Gravíssimo de Traição: 1) o lobismo que beneficie nações estrangeiras ou quaisquer outras organizações nacionais ou multinacionais, que prejudiquem os interesses do país, da nação e do povo; 2) o Golpe de Estado ou de Governo, em quaisquer de suas formas, que coloquem em risco o estado de direito, a normalidade do Sistema Democrático, a Unidade e a SOBERANIA nacionais. As penas para seus autores e/ou envolvidos, deve ser exemplar e não menos que a perda de mandato/cargo dos parlamentares/autoridades/agentes públicos, acompanhada da devida indenização ao Estado pelos prejuízos causados, banimento da função e prisão, correspondente, a penalização mais grave para crimes hediondos. Aos autores da iniciativa privada, será dado o mesmo tratamento daqueles do setor público, harmonizado no que couber, com as leis afins em vigor. A todos esses crimes contra a cidadania, a justiça deve dar celeridade e resposta ágil, a bem do interesse nacional. Vamos aperfeiçoar essa idéia em defesa da cidadania e do Brasil?

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