Taxa de desocupação em Rondônia atinge 11,4% no terceiro trimestre de 2020
No ranking nacional de desocupação, Rondônia ocupa a sexta posição, ficando atrás de Santa Catarina (6,6%), Mato Grosso (9,9%), Paraná (10,2%), Rio Grande do Sul (10,3%) e Pará (10,9%)
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), referente ao terceiro trimestre de 2020, apontou uma variação na taxa de desocupação em Rondônia de 3,2% em relação ao terceiro trimestre de 2019, passando de 8,2% para 11,4%. Em comparação ao segundo trimestre deste ano, a variação foi de 0,8%.
No ranking nacional de desocupação, Rondônia ocupa a sexta posição, ficando atrás de Santa Catarina (6,6%), Mato Grosso (9,9%), Paraná (10,2%), Rio Grande do Sul (10,3%) e Pará (10,9%).
Em números absolutos, no terceiro trimestre de 2019, havia 72 mil desocupados em todo o estado. Já no mesmo período deste ano, havia 92 mil desocupados. Entre o segundo e terceiro trimestres de 2020, o aumento de desocupados foi de cinco mil pessoas.
Das 712 mil pessoas ocupadas em Rondônia no terceiro trimestre deste ano, 59,1% eram empregados (421 mil trabalhadores), 33,1% (236 mil) eram trabalhadores por conta própria, 5,2% (37 mil) estavam no grupo de trabalhador familiar auxiliar e 2,5% (18 mil) eram empregadores. Rondônia é a quarta Unidade da Federação com maior proporção de trabalhadores por conta própria.
Dos 421 mil empregados, 275 mil trabalharam no setor privado, sendo 74,9% com carteira assinada; 32 mil eram trabalhadores domésticos, sendo que 62,5% não tinham registro em carteira, e 114 mil trabalharam no setor público.
Apesar de estar empregando cada vez menos, a agropecuária ainda é o grupamento de atividade que mais emprega. No terceiro trimestre de 2020, eram cerca de 150 mil trabalhadores neste tipo de ocupação, seguido da administração pública, que empregou 137 mil pessoas neste período, e do comércio em geral, que tinha 134 mil trabalhadores.
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