Temer manifesta otimismo nas negociações com a Aliança do Pacífico

No encontro, os países firmaram o compromisso de aprofundar a relação comercial entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico objetivando a busca de um eventual acordo de livre comércio.

Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil *
Publicada em 24 de julho de 2018 às 16:28
Temer manifesta otimismo nas negociações com a Aliança do Pacífico

Após participar, hoje (24), da Reunião de Chefes de Estado do Mercosul e da Aliança do Pacífico, o presidente Michel Temer demonstrou otimismo com os avanços nas negociações entre os blocos na área de cooperação econômica. A reunião ocorreu em Puerto Vallarta, no México.

No encontro, os países firmaram o compromisso de aprofundar a relação comercial entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico objetivando a busca de um eventual acordo de livre comércio. “Nas várias manifestações dos presidentes dos países verificamos um grande entusiasmo”, disse Temer a jornalistas. O presidente destacou que nas discussões houve avanços nas áreas de cooperação econômica, de turismo e acadêmica.

Os representantes dos países também declararam o compromisso avançar na integração regional e de preservar e fortalecer o sistema multilateral de comércio baseado em regras, aberto e não discriminatório.

A Aliança do Pacífico foi estabelecida em 2011 com o objetivo de integrar Chile, Colômbia, México e Peru. Dos quatro países que compõem o bloco, apenas o México não tem acordo de livre comércio com o Brasil. O Mercado Comum do Sul (Mercosul) - Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai - tem como estados associados o Chile, Peru, Colômbia, Equador, Guiana e Suriname. A Bolívia está em processo de adesão ao bloco.

Indústria

Por ocasião da reunião no México, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) defendeu a ampliação da negociação entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico em relação às regras do comércio internacional, com destaque para temas não tarifários como a redução de burocracia no comércio exterior entre os blocos e a eliminação de barreiras técnicas sanitárias e fitossanitárias.

Segundo a CNI, o Brasil perdeu participação nas importações realizadas pelos países da Aliança do Pacífico ao longo da última década, com exceção do Chile.

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