Oficialmente, o processo eleitoral só se instaura a partir do momento em que os postulantes têm seus nomes homologados em convenções partidárias e obtém inscrição e registro no Tribunal Regional Eleitoral. Antes disso, porém, é temerário se falar em candidaturas. No entanto, tem muita gente falando e agindo como candidato.

A população já começou a escutar alguns cidadãos repetirem, monocordicamente, os mesmo discursos demagógicos e as mesmas promessas levianas do passado. Por isso, é imperioso que o eleitor rondoniense comece, desde já, a analisar, com reponsabilidade, o quadro de pretensos candidatos.

Deixe o raciocínio – liberto de qualquer preconceito – equilibrar-se entre a afirmação e a negação, pois essa reflexão faz bem ao espirito, à inteligência e conduz a evidências que, mais dias menos dias, vão fundamentar-lhe a formação de opinião própria, uma tomada de decisão.

Neste momento em que nos preparamos para, mais uma vez, irmos às urnas, com a permissão Divina, impõe a cada um a obrigação de, como o seu voto consciente, mudar o atual modelo de vida estadual, execrando da moldura política local a irresponsabilidade, a demagogia, a politicagem, a ambição deslavada, a vaidade e a carência de espírito público.

Renovação é a palavra de ordem, que começa a se espelhar pela consciência coletiva. É inequívoca a insatisfação da sociedade com a maioria de seus representantes nas mais diferentes esferas de poder, como revelam as recentes consultas populares. Crescentes, esses resultados vêm mostrando o verdadeiro pensamento da população e a certeza de que, sem um quadro composto por pessoas sérias, competentes e idealistas, o Estado de Rondônia dificilmente encontrará o remédio para suas múltiplas enfermidades.

Oxalá, a partir de janeiro, tenhamos à frente dos destinos de Rondônia políticos identificados com os anseios da coletividade, capazes, por isso mesmo, de oferecer soluções eficientes e céleres para o cipoal de dificuldades no qual estamos imersos.