Tipo agressivo de câncer de pele é o segundo mais comum entre os não melanoma
Carcinoma espinocelular de pele corresponde a 20% do total de casos de câncer de pele não melanoma. Na forma avançada da doença, pode levar a alta morbidade com impacto social e na qualidade de vida
O próximo dia 4 é lembrado como o Dia Mundial de Combate ao Câncer. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se mais de 685 mil novos casos no Brasil ao ano, sendo o de pele não melanoma o mais frequente1. No constante cenário de informações e conscientização sobre a doença, muito se discute sobre os cânceres de pele do tipo melanoma1. No entanto, o tipo não melanoma é justamente o mais diagnosticado ao redor do mundo e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país1.
A exposição prolongada e repetida ao sol é um dos fatores que aumenta o risco do desenvolvimento do câncer de pele, sendo a responsável por cerca de 90% dos casos. Muitas vezes a doença demora para se manifestar, já que há um longo período de latência entre a exposição aos raios UV e os sintomas. Com isso, 80% dos diagnósticos ocorrem em pessoas idosas e, à medida que as expectativas de vida aumentam, também cresce a incidência do câncer de pele não melanoma.
Segundo um estudo realizado em 2020 pela The Economist Intelligence Unit (EUI), a proporção de pessoas com 65 anos ou mais no mundo deve alcançar 21,2% até 20502, e a incidência de diversos tipos de tumor tende a aumentar conforme a idade. No Brasil, a previsão é que o número de idosos chegue a mais de 20% da população até 20502.
Entre os cânceres de pele não melanoma está o carcinoma espinocelular de pele, o 2º mais comum entre os do tipo, correspondendo a 20% do total de casos3. Ao ano, são mais de 33 mil novos casos da doença, dos quais cerca de 5% podem evoluir para a forma avançada e causar forte impacto na vida do paciente4. Na Região Sul do Brasil, dados locais indicam que as taxas de incidência de CEC de pele em geral variaram de 40 casos em 1980 a 120 casos em 2011 para cada 100 mil habitantes5. Nas últimas três décadas, essas taxas aumentaram de 50% a 200% nos Estados Unidos4.
Tipos de câncer de pele
Câncer de pele melanoma: tem origem nos melanócitos, as células produtoras de melanina que determinam a cor da pele.
Câncer de pele não melanoma: apresenta tumores de diferentes tipos e os mais frequentes são o carcinoma basocelular e o carcinoma epidermoide.
Sobre a Sanofi Genzyme
A inovação para a ciência é um dos pilares da Sanofi Genzyme, a unidade de negócios global de doenças de alta complexidade da Sanofi, focada em cinco áreas: doenças raras, esclerose múltipla, oncologia, imunologia e distúrbios raros do sangue.
Dedicada a transformar os novos conhecimentos científicos em soluções para os desafios de saúde, com tratamentos para doenças normalmente difíceis de diagnosticar e caracterizadas como necessidades médicas não atendidas, a Sanofi Genzyme foi a primeira a desenvolver terapia de reposição enzimática para doenças de armazenamento lisossômico (LSDs).
Fundada como Genzyme em Boston (Estados Unidos) em 1981, rapidamente cresceu para se tornar uma das principais empresas de biotecnologia do mundo. A Genzyme tornou-se parte da Sanofi em 2011.
Sobre a Sanofi
A Sanofi se dedica a apoiar as pessoas ao longo de seus desafios de saúde. Somos uma companhia biofarmacêutica global com foco em saúde humana. Prevenimos doenças por meio de nossas vacinas e proporcionamos tratamentos inovadores para combater dor e aliviar sofrimento. Nós estamos ao lado dos poucos que convivem com doenças raras e dos milhões que lidam com doenças crônicas.
Com mais de 100 mil pessoas em 100 países, a Sanofi está transformando inovação científica em soluções de cuidados com a saúde em todo o mundo.
Sanofi, Empowering Life, uma aliada na jornada de saúde das pessoas.
Referências:
- Instituto Nacional do Câncer (INCA). Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//estimativa-2020-incidencia-de-cancer-no-brasil.pdf Acesso em 29/01/2021.
- The Economist Intelligence Unit. Cancer and ageing: Policy responses to meeting the needs of older people.
- Karia PS, et al. Cutaneous squamous cell carcinoma: estimated incidence of disease, nodal metastasis, and deaths from disease in the United States, 2012. J Am Acad Dermatol. 2013; 68(6):957-966.
- Najjar T. Cutaneous squamous cell carcinoma clinical presentation. Medscape.com. New York: Medscape, LLC [atualizada em 07/5/2018; acesso em 25/09/2019]. Disponível em https://emedicine.medscape.com/article/1965430-overview
- Nasser N, et al. Squamous cell cancer – 31-year epidemiological study in a city of south Brazil. An Bras Dermatol. 2015;90(1):21-6)
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