Torcedores do Santos detidos após morte de corintiano ficam em prisão preventiva

Segundo o Ministério Público, cinco desses torcedores vão responder pelo crime de homicídio qualificado, além de terem sido acusados também pelos crimes de rixa qualificada, associação criminosa e crime previsto no Estatuto do Torcedor, além de corrupção de menores.

Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil
Publicada em 10 de março de 2018 às 09:25
Torcedores do Santos detidos após morte de corintiano ficam em prisão preventiva

Os 11 torcedores do Santos envolvidos na morte do torcedor corintiano Danilo da Silva dos Santos, ocorrida após o clássico paulista disputado entre as duas equipes no último domingo (4), tiveram sua prisão em flagrante convertida em preventiva. A decisão ocorreu após uma audiência de custódia realizada em Mogi das Cruzes.

Segundo o Ministério Público, cinco desses torcedores vão responder pelo crime de homicídio qualificado, além de terem sido acusados também pelos crimes de rixa qualificada, associação criminosa e crime previsto no Estatuto do Torcedor, além de corrupção de menores.

Já os demais, também presos em flagrante no domingo, vão responder pelos crimes de rixa qualificada, dano qualificado, associação criminosa e crime previsto no Estatuto do Torcedor.

O crime ocorreu no domingo na cidade de Itaquaquecetuba, interior de São Paulo, após uma briga entre torcedores das duas equipes. O torcedor morreu após ser agredido com golpes de madeira desferidos na cabeça.

Segundo o promotor Felipe Bertolli, que requereu a conversão da prisão em flagrante para preventiva, há vídeos e áudios veiculados pela imprensa, além do laudo necroscópico da vítima e depoimentos dos envolvidos, que ajudam a comprovar o crime. Além da morte do torcedor, a briga dos torcedores deixou várias pessoas feridas e veículos destruídos.

“Diante desse cenário lamentável, a prisão dos indiciados revela-se imprescindível para garantia da ordem pública, visando, em especial, a impedir o cometimento de novos crimes graves, ainda mais em se tratando de pessoas vinculadas a torcidas organizadas, em que a vingança faz parte da realidade comum”, disse o promotor.

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