Transmissão ao vivo expõe momento de tensão em sequestro doméstico em Porto Velho

Armado com uma pistola de calibre 9mm, Barros ameaçou a esposa em frente à câmera, enquanto a polícia cercava o local

Tudorondonia
Publicada em 20 de fevereiro de 2024 às 10:27
Transmissão ao vivo expõe momento de tensão em sequestro doméstico em Porto Velho

Em um incidente alarmante ocorrido nesta segunda-feira (19), na zona sul de Porto Velho, uma mulher encontrou-se em uma situação de extrema tensão ao ser feita refém pelo marido, Ecicleiton Filipi Oliveira Barros, em sua própria residência na rua Sorocaba. O episódio, que se desenrolou sob os olhares atentos de internautas, foi transmitido ao vivo pela vítima através de uma rede social, evidenciando os momentos de desespero vivenciados pela família.

Armado com uma pistola de calibre 9mm, Barros ameaçou a esposa em frente à câmera, enquanto a polícia cercava o local. As imagens divulgadas mostram a mulher tentando desesperadamente convencer o marido a desistir de suas intenções, enfatizando o amor pela família e implorando por calma. "Por favor, eu tenho três filhos. Calma, não atire, Filipi. Eu sempre estive ao seu lado", clamava ela, numa tentativa de apaziguar a situação.

A Polícia Militar, alertada sobre o cárcere privado através de uma denúncia via 190, prontamente isolou a área e iniciou as negociações para a libertação dos reféns, que incluíam a esposa de Barros e dois filhos. A ocorrência ganhou contornos ainda mais graves ao revelar-se que Barros, além de estar foragido da Justiça, era procurado por dois homicídios e outros delitos, somando uma condenação de 32 anos de prisão.

Após intensas negociações que se estenderam por mais de três horas, com a participação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e equipes de resgate, o sequestrador optou pela rendição durante a tarde. A polícia confirmou que, embora Barros tenha efetuado disparos no interior da residência, nenhum dos reféns foi ferido.

A vítima e as crianças foram prontamente assistidas por equipes médicas e psicológicas, enquanto Barros foi encaminhado à Central de Flagrantes e, posteriormente, a um presídio estadual em Porto Velho.

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