Transposição de servidores: pouca transparência e 2023 termina sem o balanço das atividades da Comissão
A saga continua do uso da promessa como modelo da política rondoniense, “cai quem quer”
Temos que admitir que a mudança de gestão da CEEXT no mês de fevereiro de 2023 foi necessária e positiva, mesmo porque, já em maio foi realizada a primeira rodada de conversa com lideranças sindicais e servidores, promovida pelo atual presidente da Comissão. Esse evento mostrou a diferença da gestão passada, que em um ano e meio à frente da CEEXT não fez nenhuma reunião que permitisse aos servidores uma oportunidade de diálogo, para tirar as dúvidas. Tanto é verdade que o ex-presidente saiu e não deixou saudades.
Mas a realidade dos acontecimentos dos últimos meses tem tirado o sono dos servidores de Rondônia e de Roraima. Basta mencionar a última portaria de dezembro, que revelou o Amapá com 189 processos publicados, Roraima com 102 e Rondônia com apenas 22 processos. Os números falam por si, pois é visível que tem um estado sendo privilegiado nas publicações.
Em que pese o tratamento que favorece a um dos estados é preciso fazer justiça a essa gestão que aí está, haja vista que resolveu vários problemas que vinham sendo empurrados com a barriga desde 2019. O atual presidente se esforçou e em apenas dez meses de trabalho publicou 11 portarias para Roraima e Rondônia e 12 portarias para o Amapá e ainda foram publicadas algumas portarias com provimento de recursos, mas com poucos servidores. As atas semanais também têm mais clareza, com processos decididos seja com deferimento ou indeferimento, diferente das atas publicadas entre 2021 e 2022, que eram recheadas com repetidos pedidos de complementação de documentos.
Apesar das visíveis melhorias, a Comissão ainda acumula problemas que merecem a atenção da alta cúpula do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, como também, suscita uma reflexão dos próprios servidores e seus representantes. Desde maio não houve mais reuniões ampliadas com lideranças e servidores e o ano acabou sem a apresentação do relatório de gestão que é um documento importante para conhecimento do próprio governo, dos parlamentares e dos órgãos de controle, que permitiria avaliar o total de processos deferidos, indeferidos, os servidores incluídos em portaria e colocados na folha de pagamento. Essa falha fica na conta da CEEXT, que acumula mais essa dívida com a comunidade da transposição dos ex-Territórios.
Foto: Nahoraonline
Carlos Terceiro, Nahoraonline
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Comentários
Novela mexicana continuar aguarda próximo episódio bla bla bla
Seu Carlos, parece-nos meio óbvio, quanto aos servidores de Rondônia, já foram transpostos quase a totalidade deles, segundo a interpretação da Comissão Processos, restam poucos. Por isso, que a publicação de Atas tende a diminuir e encerrar-se.
Independente do que se diz, eu tenho que comemorar! Meu processo "indeferido" em 2016-foi uma semana que me senti desprestigiado - mas em 2023 fui novamente convocado para complementar documentação! Termino o ano tudo em ordem. Só aguardar a publicação ou entrar na folha!! Graças a Deus!!
Falta um senador Rondolfe, em Rondônia.
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