Um governo que se acostumou a esperar pela catástrofe
Em vez de cobrarem uma atitude do chefe do executivo, aliados seus preferiram exaltar a postura do vice

Quando o assunto é segurança pública, podemos dizer que o governo do Cel. Marcos Rocha é do tipo que se acostumou a esperar pela catástrofe, para, depois, apelar para a retórica oca e fofa. Foi assim em episódios anteriores, gora, repetiu-se a mesma cantilena enfadonha, com o anúncio de medidas para combater a onda de violência que recentemente transformou a vida da população porto-velhense num verdadeiro inferno.
Em vez de cobrarem uma atitude do chefe do executivo, aliados seus preferiram exaltar a postura do vice. Não é preciso ser especialista em coisa nenhuma para saber onde começar a violência e quais são suas consequências para a sociedade, mas pouco ou quase nada tem sido feito para levar tranquilidade às famílias rondonienses. Sempre que uma tragédia como a que se abateu sobre os moradores da capital ganha notoriedade, faz-se, então, um debate relâmpago, lançam críticas em várias direções e anunciam providências que nunca saem do campo das boas intenções.
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Diante desse quadro de letargia, a violência encontra terreno fértil para expandir seus tentáculos. O controle oficial, como ficou evidenciado nos dias sombrios que marcaram o cotidiano da capital do estado de Rondônia, está carcomido pela incompetência. Será que a população de Porto Velho vai precisar passar por uma outra experiência, como a de agora, para o governador Marcos Rocha compreender que a saída para o problema da segurança vai muito além de promessas inócuas? Esse é o retrato de um governo que se acostumou a esperar pela catástrofe.
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Comentários
Esse é o pior governo que Rondônia já teve, e olhe que pra superar o Raupp não é pra qualquer um. 2025 será um ano de muitas revelações terríveis e muitas dores de cabeça para o governo. Se acontecer o esperado, talvez ele fique inelegível para 2026. Sem contar que existe um ditado na política que diz: quanto mais se mexe na merda, mas ela fede. O que deu as "investigações" da SUJECEL?
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