Uma “bomba” chamada JBS
As revelações causaram um estrago danado na já desbotada imagem da classe política brasileira. Os estilhaços do petardo atingiram quilômetros de distâncias.
Os irmãos e empresários Joesley e Wesley Batista, donos de uma das maiores empresas privadas em faturamento no Brasil, construída com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS), por meio de empréstimos a juros módicos, como se viu, não têm nada de bobos. Pelo contrário, quando perceberam que a bomba explodiria em seus colos, procuraram as autoridades e fizeram um acordo de delação premiada.
As revelações causaram um estrago danado na já desbotada imagem da classe política brasileira. Os estilhaços do petardo atingiram quilômetros de distâncias. A lista com os nomes das vítimas é grande. Vai desde presidente da República, passando por senadores, deputados federais, agentes públicos, e até vice-prefeito. Políticos que tiveram suas campanhas eleitorais irrigadas pelo propinoduto da JBS.
Depois que lançou a bomba, Joesley, devidamente autorizado pela justiça brasileira, pegou a família, entrou em seu jato particular (não um jato qualquer, mas uma aeronave moderníssima) e viajou para alguma cidade dos Estados Unidos, deixando no Brasil um cemitério de cadáveres políticos. Não quis sentir o cheiro da carnificina. Cada um que pague as despesas do velório.
Dinheiro há. Não é problema. Afinal, foram bilhões de reais canalizados dos contribuintes brasileiros, por meio de impostos, taxas e contribuições, para os bolsos de agentes públicos e políticos espertalhões, que derramam, no vaso sanitário, seus resquícios de vergonha na cara.
Os Estados Unidos lançaram no Afeganistão a “mãe de todas bombas”. Os russos, por sua vez, lembraram que têm o “pai de todas bombas”. Os irmãos Batistas mostraram ao mundo e, principalmente ao Brasil, que tinham a “bomba JBS”, um projétil potente e extremamente devastador, capaz de transformar reputações em cinzas.
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