Uma CPI para investigar o vice do prefeito Hildon Chaves
A Câmara já deve ter percebido o sentimento que impera na sociedade. Postergar a apuração só complicaria ainda mais a situação do senhor Edgar. O melhor é abrir o jogo. Quem for podre que se quebre. É pagar para ver de que lado a corda vai arrebentar.
A Câmara Municipal de Porto Velho não pode desperdiçar a excelente oportunidade de avançar no sentido da ética, instaurando o quanto antes uma CPI para apurar a conduta do vice-prefeito de Porto Velho, Edgar do Boi, acusado por um delator da JBS de receber dois milhões de propina. O Tribunal de Contas de Rondônia, na pessoa de seu presidente Edilson Souza, saiu na frente, prometendo criar uma auditoria para apurar o caso, que pode ter causado danos ao erário estadual.
Quem acha que Edgar fez um grande gesto ao pedir afastamento de suas atividades, está redondamente enganado. O afastamento em si não quer dizer nada diante da consistência e da gravidade da denúncia. Mas parece coisa de quem querer empurrar o problema com a barriga até cair na vala comum do esquecimento, o que, em tese, só contribuiria para desgastar a imagem da administração Hildon Chaves.
Não quero com isso lançar nenhuma nuvem de desconfiança sobre o senhor Edgar do Boi, mas já passei da idade para acreditar em contos de fadas e história da carochinha. Dinheiro não dá em árvore, nem cai do Céu. Nenhum empresário tira dois milhões do bolso sem exigir nada em troca. Mais cedo ou mais tarde a fatura será cobrada.
A Câmara já deve ter percebido o sentimento que impera na sociedade. Postergar a apuração só complicaria ainda mais a situação do senhor Edgar. O melhor é abrir o jogo. Quem for podre que se quebre. É pagar para ver de que lado a corda vai arrebentar.
Diz o ditado nada temer quem nada deve. Se o senhor Edgar do Boi não tem o que esconder, precisa colaborar para que a denúncia contra ele seja devidamente esclarecida. Chega um momento em que a opção se impõe. Não tem volta. O que está em jogo é a sua honra. Se quiser corrigir o erro, o caminho mais acertado é o da renúncia. Parece-me menos doloroso. Não haverá uma segunda oportunidade.
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Comentários
A matéria fala que "o que está em jogo é sua honra". Já pelo fato de concordar de ser chamado de "Boi", qualquer "toro" já se sentiria profundamente ofendido. Outro problemão que ninguém está dando a importância que merece é sobre a troca do presidente do PSDC, o qual, nos bastidores, está a todo vapor. O Partido, que parece ter uma vida breve, se tudo sair como estão tramando, morrerá na praia em tempo recorde. O problema do PSDB vai ser imenso caso não pretendente a Presidência, ex-vereador (eterno suplente), JÚNIOR SIQUEIRA, tenha sucesso em sua investida para galgar ao cargo de Presidente da legenda. É que, às más línguas expelem a informação que o referido vereador não prima muito pelo que não lhe dê retorno monetário ligeiro, mesmo que para isso, surrupie dos comissionados, metade do seus salários, ou seja, digamos que uma pessoa que trabalhou em sua casa (hoje é técnica em enfermagem) cuidando do seu falecido pai, por motivo de "reconhecimento", lota a referida em seu Gabinete com Cargo de Comissão "28", que daria cerca de R$: 3.800,00 (Três Mil e Oitocentos Reais), como ninguém é de ferro e o bolso é fundo, o Edil subtrai R$: 2.300,00, e deixa a "felizarda" com R$; 1.500,00, o que não é pouca coisa para alguém que nem pisava no Gabinete. Mas a coisa não fica só por ai, não, como o "obreiro" das Comunidades de Porto Velho precisa "relaxar", juntamente com toda à família, e ir passear até as belas praias do Ceará e demais do encantador Nordeste, ele faz um rapa em todos os seus "assessores", ("é uma vaquinha voluntária"), pois caso contrário, nem a "Família Cíciliana" viajará nem o abestado receberá nada. Já é mais do que hora do Ministério, Procuradoria e o diabo a quatro, investigar o que se passa na Câmara Municipal de Porto Velho e acabar, também, com a tal Verba Indenizatória. Em tempo, se se concretizar a "eleição" do Júnior Siqueira, eu e muita gente boa sairá imediatamente do PSDC.
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