Uma política estadual de segurança

A resposta é simples: responsabilidade e maturidade na tomada de decisão

Valdemir Caldas
Publicada em 17 de janeiro de 2024 às 15:32
Uma política estadual de segurança

Por acaso, o estado de Rondônia tem uma política estadual de segurança, ou temos apenas as operações esporádicas, que só aparecem nos momentos de eclosão da violência, como acontece agora? Essa é a pergunta que eu faço aos responsáveis pela segurança da população rondoniense.

Se a resposta for não, ou seja, que o Estado não tem uma política de segurança, então alguém precisa mudar esse tipo de conduta. Insistir nisso é despeitar o povo, provocá-lo e incitá-lo ao fazer justiça com as próprias mãos. É, também, apostar na instabilidade e investir no caos. E quem vibra com isso é a bandidagem que encontra, diante desse quadro, enorme facilidade para expandir seus tentáculos, com muito dinheiro e um sistema avançado de comunicação, capaz de deixar especialistas no assunto embasbacados.

Infelizmente, no Brasil, o combate à violência só é prioridade durante o período de campanha. Passada a disputa eleitoral, ninguém fala mais no assunto e a população, coitada, é quem sente na própria carne as consequências do descaso oficial. E não se diga, contudo, que é por falta de dinheiro. É impressionante o volume de recursos destinado a esse que é um dos setores essenciais à sociedade, só perdendo para as áreas da saúde e educação. Então, o que está faltado para mudar essa situação? A resposta é simples: responsabilidade e maturidade na tomada de decisão.

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