UNINASSAU alerta para prevenção e combate da hanseníase
Janeiro é o mês de conscientização e luta contra a doença
O Ministério da Saúde oficializou, em 2016, o janeiro como o mês de conscientização sobre a hanseníase, com a cor roxa para pontuar as campanhas educativas sobre a doença que ainda é vista com muito preconceito e desinformação. A hanseníase é uma doença crônica infectocontagiosa, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que pode afetar qualquer pessoa. A UNINASSAU Cacoal em parceria com a Secretaria de Saúde do Município, vem cumprindo um importante papel de conscientização e junto com os estudantes dos cursos de Medicina e Enfermagem da instituição, a informação é levada à comunidade de forma precisa e didática para que as pessoas possam entender melhor a enfermidade.
Segundo dados da Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa) de 2021, o estado ocupa o 4º lugar no ranking no número de casos de Hanseníase no Brasil. Em 2018, quando ocorreu uma ação da busca ativa com apoio do Programa Roda Hans, em parceria com um grande laboratório, foram registrados 741 casos. Desde então, o número vem reduzindo e em 2019 confirmou-se 460 casos, já em 2020 baixou para 351.
De acordo com a Enfermeira e Professora da UNINASSAU Cacoal, Jessíca Cruz, a hanseníase é uma doença que afeta a pele e os nervos e a transmissão pode acontecer pelas vias aéreas (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro) de pacientes sem tratamento. A professora destaca que o período de incubação pode levar de três a cinco anos, explicando ainda que o paciente que está sendo tratado deixa de transmitir a doença. “O tratamento da hanseníase é feito por meio do uso de medicamentos que têm como função matar o bacilo causador da doença. Uma vez que o tratamento é iniciado, em apenas 4 dias a pessoa deixa de transmitir a patalogia para outras pessoas”, apontou.
Os principais sintomas da hanseníase são manchas com perda ou alteração de sensibilidade para calor, dor ou tato; formigamentos, agulhadas, câimbras ou dormência em membros inferiores ou superiores; diminuição da força muscular e nervos engrossados e doloridos.
Jessíca Cruz também informa que a medida mais importante para evitar a doença é buscar ajuda de um profissional da saúde e é fundamental que todos que convivem com o infectado tomem a vacina BCG ( aquela que recebemos nos primeiros dias de vida e que deixa uma marquinha no braço). “A doença tem cura e tanto o diagnostico, como o tratamento, são gratuitos e disponibilizados em todo o território nacional pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É necessário que o paciente siga o tratamento de maneira regular até o fim para que se cure de forma definitiva, não permitindo o retorno dela. Quanto antes o tratamento for iniciado, menor o risco de sequelas”, finalizou.
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