Vazamento de dados pode ter exposto CPF de toda a população brasileira
O número é maior do que o da população brasileira, que é atualmente composta por 211,8 milhões de pessoas
Vazamento pode ter atingido 220 milhões de CPFs
Conjur - Um estudo feito pelo dfndr lab, laboratório de pesquisa de segurança da Psafe (startup de origem brasileira que desenvolve aplicativos de segurança para telefones celulares), afirma que houve vazamento de dados de 220 milhões de CPFs no país. O número é maior do que o da população brasileira, que é atualmente composta por 211,8 milhões de pessoas.
Uma auditoria do TCU feita no ano passado constatou que atualmente o Brasil tem 12,5 milhões de CPFs ativos a mais do que a população total. Assim, praticamente toda a população do país pode ter tido seus dados expostos.
Segundo a empresa, entre os dados pessoais acessados indevidamente estão nome completo, data de nascimento e CPF, além de informações de ao menos 104 milhões de veículos, como número de chassi, placa, município, cor, marca, modelo e ano de fabricação.
Também foram expostos dados como CNPJ, razão social, nome fantasia e data de fundação de 40 milhões de empresas.
Ainda de acordo com a Psafe, não se sabe como as informações foram vazadas. A empresa não informou se se trata de falha de segurança, tentativa de invasão ou acesso facilitado.
Ministério da Saúde
Em novembro do ano passado, um vazamento de senhas de sistemas do Ministério da Saúde deixou expostos por quase um mês dados de ao menos 16 milhões de brasileiros que tiveram diagnóstico suspeito ou confirmado de Covid-19.
Um funcionário do Hospital Albert Einstein, de São Paulo, teria publicado uma lista com usuários e senhas que davam acesso aos bancos de dados de pessoas testadas, diagnosticadas e internadas por causa do novo coronavírus. Segundo o Einstein, o hospital tem acesso às informações porque está trabalhando em um projeto em parceria com o ministério.
Diversos políticos tiveram CPF, endereço, telefone e doenças pré-existentes revelados, entre eles o presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria.
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