Vice-governador Zé Jodan tenta impor no PSL apoio do Coronel ao MDB e sai vaiado  e xingado de convenção. ASSISTA

Debaixo de vaia, Zé Jodan se retirou do plenário da Câmara Municipal, onde ocorria a convenção. Ele foi chamado de covarde, pilantra e acusado de cair de paraquedas no partido e querer impor sua vontade e a do Coronel Marcos Rocha aos filiados do PSL para apoiar o MDB.

Tudorondonia
Publicada em 07 de novembro de 2018 às 10:50
Vice-governador Zé Jodan tenta impor no PSL apoio do Coronel ao MDB e sai vaiado  e xingado de convenção. ASSISTA

Acostumado a cuidar de boi, quando foi designado a  lidar com gente, Zé Jodan meteu os pés pelas mãos e deu com os burros n'água

Rolim de Moura, Rondônia - Aritculador político amador, inexperiente e marinheiro de primeira viagem, o vice-governador eleito de Rondônia, Zé Jodan (PSL), saiu vaiado e humilhado da convenção de seu partido convocada para deliberar sobre a escolha de candidato a prefeito de Rolim de Moura, que terá nova eleição suplementar em 9 de dezembro deste ano. O pleito ocorre porque o prefeito e o vice daquele município foram cassados por crimes eleitorais. 

Falando em nome do governador eleito, Coronel Marcos Rocha (PSL), o vice estava ali para dizer aos pesselistas que o partido não terá candidato próprio, mas que apoiará um nome indicado por uma articulação do MDB que envolve políticos como Valdir Raupp, Marinha Raupp e Confúcio Moura. Deu tudo errado.

Debaixo de vaia, Zé Jodan se retirou do plenário da Câmara Municipal, onde ocorria a convenção. Ele foi chamado de covarde, pilantra e acusado de cair de paraquedas no partido e querer impor sua vontade e a do Coronel Marcos Rocha aos filiados do PSL para apoiar o MDB.

Durante o evento, que acabou em confusão, Zé Jodan foi surpreendido pela disposição do jovem vereador Uender Nogueira (PSL) de apresentar seu nome a fim de disputar a eleição, mas o vice, que disse estar falando em nome do Coronel, tentou uma manobra para que o partido não lançasse candidato.

Zé Jodan disse que somente sete pessoas poderiam votar na convenção, despertando a fúria de dezenas de filiados que o acusaram de estar em conluio com o MDB de Rolim de Moura.

Vaiado, xingado e humilhado, o inexperiente Zé Jodan se irritou e deixou o plenário.

O vereador Uender assumiu os trabalhos da mesa e deu prosseguimento à convenção, convidando todos os filiados presentes a assinar a ata que definiu seu nome como candidato a prefeito. O documento será entregue nesta quarta ao Tribunal Regional Eleitoral e ao Ministério Público Eleitoral. A manobra de Zé Jodan e do Coronel Marcos Rocha para favorecer o MDB rolimourense deu totalmente errada.

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