Foi sepultada ontem, em Vilhena, o corpo da pioneira Cecília Rosa Barbosa. Tinha 65 anos e sua morte chamou a atenção de médicos, já que ela havia se curado da Covid-19, mas não resistiu às sequelas da doença.
 
Moradora do bairro Bodanese, Cecília testou positivo para a Covid 50 dias atrás. O marido dela, João Adelque, também fez exames, mas o resultado foi negativo. Uma tomografia, no entanto, confirmou que ele havia contraído o novo Coronavírus e estava com os pulmões comprometidos.
 
Dias atrás, Cecília acordou de madrugada se queixando de que não estaria conseguindo respirar. Levada para o Hospital Regional, foi submetida a novos exames, que mostraram a eliminação do vírus.
 
Internada na UTI normal, já que não estava mais infectada, a pioneira começou a ter seu quadro de saúda agravado, e foi intubada. Por causa dos rins entrando em falência, ela também estava sendo submetida a sessões de hemodiálise. Na sexta-feira, 28, ela foi a óbito.
 
Cecília era irmã do caminhoneiro Antônio Vieira dos Santos, de 62 anos, que morreu no mês passado, vítima da mesma doença (LEMBRE AQUI)
 
HOMENAGEM

Lendário compositor, o marido de Cecília, João Adelque de Oliveira Barbosa, fez questão de prestar uma homenagem a ela, lembrando que os dois chegaram juntos em Vilhena mais de 40 atrás. Já tinham três filhos e a mais nova nasceu na cidade.
 
Ao realizar o sonho de lançar seu primeiro CD, Adelque, que formava a dupla “Juventus & Juventino”, com o irmão, gravou uma música feita especialmente para a companheira, com quem viveu por 46 anos. Era a primeira canção do CD