"Virar as costas à Educação é decretar o enterro da gestão Confúcio Moura", diz Hermínio Coelho

Deputado parabenizou professores e demais profissionais da área da educação pela grande mobilização.

Assessoria
Publicada em 26 de março de 2018 às 12:38

O deputado Hermínio Coelho (PDT), parabenizou a mobilização desencadeada tanto por professores quanto pelos demais servidores da Educação que estão lutando, através de enorme movimento paredista contra os desmandos, omissão e negligência do Governo de Rondônia na figura do governador Confúcio Moura (MDB).

“É inadmissível que um governador de Estado se recuse a pelo menos sentar com a categoria e olhar nos olhos dessas pessoas. É covardia se esconder atrás dessa enganação chamada Mesa Estadual de Negociação Permanente (MENP)”, disse o deputado.

Entre outros itens exigidos pela entidade que representa os educadores, os trabalhadores em educação querem que o governo cumpra a Lei nº 11.738/2008 (lei do piso salarial do Magistério), a Lei nº 3.565/2015, que instituiu o Plano Estadual de Educação, e crie um piso salarial para os técnicos educacionais no valor de 60% do salário dos professores.

Hoje os técnicos ganham pouco mais de um salário mínimo por conta das perdas salariais acumuladas.

Os professores querem adequar o vencimento dos docentes ao piso nacional, que é de R$ 2.455, e solicitam ainda aumento salarial aos professores ‘classe C’, que têm especialização, em comparação aos ‘classe A’, que têm apenas o magistério.

“E é repugnante perceber que o governador Confúcio faz questão de exigir a criação de mais cargos comissionados caríssimos na Caerd, claro, ou mesmo de aumentar os rendimentos de seus próprios secretários enquanto o professor é desvalorizado, humilhado, ignorado e maltratado”, salientou.

O pedetista fez questão de exaltar e concordar com os protestos dos professores no interior de Rondônia e na própria Capital, incluindo manifestações espontâneas de estudantes e um velório simbólico da gestão emedebista.

“Os professores que carregaram o caixão com o nome de Confúcio têm razão: é o enterro de uma administração má, que só olha para os seus. Um governo que desrespeita o professor, a mais nobre das profissões, está fadado à morte. Virar as costas à Educação decretou o enterro da gestão. Continuo contando os dias para a renúncia do governador para que uma pessoa decente tenha condições de assumir e arrumar todo esse estrago”, concluiu.

Comentários

  • 1
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    Maria Helena Medeiros 26/03/2018

    Bem verdade. Todos andam com o sintero e depois de eleitos nao cumprem nada do que falam. Um dia Confucio foi bem pela recebido pela educaçao. Nele foram depositadas as esperancas em uma educaçao melhor. Muitas escolas puderam ser transformadas, receberam grandes obras.Já outras continuam a padecer em busca de um olhar do governo do Estado. E assim segue a longa caminhada. E vem nova eleiçao. Será que vamos ter algum pŕe-candidato com propostas boas ? Será mais um na eterna luta por mudanças . É esperar para vermos o que ser.

  • 2
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    Avelino Chagas 26/03/2018

    NÃO GOSTARIA QUE NENHUM POLÍTICO USE NOSSO MOVIMENTO DE GREVE COMO PALANQUE ELEITORAL, NOSSA LUTA NÃO É POLÍTICA PARTIDÁRIA E DE POLITICA SALARIAL DE CLASSE DOS EDUCADORES, NOS RESPEITEM POLÍTICOS.

  • 3
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    professor 26/03/2018

    Sábias falas, mas gostaria de saber se vossa excelência agiria de forma CortÊs se vier a ser o governador um dia, aqui neste estado. Porque antes , todos valoriza a educação, saúde e segurança.

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