Voluntários testam protótipo de protetor facial para profissionais de saúde

O protetor facial, cientificamente nominado como face shield, é uma mascara que protege o rosto inteiro com uma viseira de acetato

Sesau e Secom - Fotos: Ítalo Ricardo | Secom - Governo de Rondônia
Publicada em 01 de abril de 2020 às 16:57
Voluntários testam protótipo de protetor facial para profissionais de saúde

Servidora do Hospital de Base usando a mascara de proteção

Para combater a pandemia do coronavírus, a soma de esforços é essencial. A exemplo disso, o grupo de Educação, Ensino e Pesquisa do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, em Porto Velho, conta com o apoio da indústria e fábrica de refrigerantes Dydyo na produção em larga escala de protetores faciais com material de garrafa pet.

Os protótipos dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são desenvolvidos com apoio da engenharia da Comunidade Maker (pessoas, empresas e organizações que utilizam tecnologia para fabricar e construir os seus próprios produtos e sistemas), com apoio de estudantes de tecnologia de faculdades particulares e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (Ifro).

O protetor facial, cientificamente nominado como face shield, é uma mascara que protege o rosto inteiro com uma viseira de acetato, o que tornou essencial para a segurança dos profissionais que atuarão na linha de frente do combate ao coronavírus.

De acordo com coordenadora do Núcleo de Educação Permanente do HB (NEP/HB), Patrícia Oliveira, esse é o momento de união. “Começamos a convidar profissionais e testar outras soluções. Hoje contamos com o apoio de instituições publicas e privadas”.

Para a produção dos protetores, o Hospital de Base entrou em contato com o Ifro, por conta dos laboratórios de engenharia e tecnologia, e com a Faculdade Uniron, que conta com o Estúdio Maker. “Ambos prontamente disponibilizaram-se a estudar um novo protótipo. Em outros estados e países, um grande problema enfrentado na produção de face shield é o material da viseira, o acetato. Pensando em uma solução, o engenheiro mecatrônico Pablo Vinícius Apolinário Lyra, do Estúdio Maker, pensou em substituir esse material escasso pelo utilizado na produção de garrafa pet, desta forma pediu apoio da indústria Dydyo, que prontamente nos atendeu”, destacou a coordenadora do NEP/HB.

Protótipo do protetor facial

De acordo com engenheiro mecatrônico Pablo Vinícius Apolinário Lyra, os modelos dos protótipos fazem parte de produtos desenvolvidos na Europa. “São projetos abertos, podem ser replicados e melhorados para melhor adequação em cada região. A parceria com a empresa Dydyo vem facilitando nosso projeto, a fábrica abriu as portas para essa produção, estamos adaptando as máquinas para trabalhar em escalas, o processo está em fase de testes”.

O engenheiro mecatrônico acrescenta que, após o término do primeiro protótipo com pet, este passará por uma criteriosa avaliação da equipe de engenharia do Ifro e posteriormente qualificação pelos médicos envolvidos no projeto.

Fazem parte dessa central de desenvolvimento, a Direção Geral do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, Diretoria de Ensino e Pesquisa do HB, Núcleo de Educação Permanente (NEP), Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), Liga Acadêmica de Clínica Cirúrgica de Rondônia (Laccro), Centro de Educação Técnico Profissional na Área de Saúde Cetas), Ministério Público, Faculdade São Lucas, Faculdade Uniron, Instituto Federal de Rondônia (Ifro), Estúdio Maker e Fábrica Dydyo.

EPIS PARA OS PROFISSIONAIS

Mesmo antes da pandemia chegar ao Brasil, o Governo do Estado se antecipou e comprou materiais para os profissionais que estarão na linha de combate ao coronavírus.

Comentários

  • 1
    image
    Maira 02/04/2020

    Por favor corrijam o nome não é estúdio Maker e sim Oficina Maker.  Obrigada 

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