Ex-candidata à Prefeitura de Porto Velho ganha cargo comissionado de Léo Moraes em Brasília
A remuneração de Cristiane Lopes, após descontos obrigatórios, será de R$ 3.004,22. No entanto, o ato não específica onde de fato ela trabalhará, pois a ex-vereadora continua em Porto Velho apresentando um programa de televisão
A ex-vereadora de Porto Velho, Cristiane Lopes, derrotada na disputa pela Prefeitura de Porto Velho na eleição de 2020, mudou-se para o Podemos, comandado pelo deputado federal Léo Moraes, e ganhou do parlamentar um cargo comissionado na Câmara Federal.
Cristiane foi nomeada para exercer o cargo em comissão de secretária parlamentar no gabinete do deputado Léo Moraes, referência SP15, do quadro de pessoal da Câmara dos Deputados, em Brasília. A nomeação foi publicada no último dia 17 deste mês.
A remuneração de Cristiane Lopes, após descontos obrigatórios, será de R$ 3.004,22. No entanto, o ato não específica onde de fato ela trabalhará, pois a ex-vereadora continua em Porto Velho apresentando um programa de televisão.
Antes de vir a público a nomeação de Cristiane Lopes pelo seu novo padrinho, o Tudorondonia publicou matéria sobre sua saída do PP, mas na época ainda não se sabia o que ela havia ganhado para mudar de partido.
Confira trecho da reportagem:
Ela abandonou o Partido Progressista e ingressou no Podemos.
A deserção causou profundo mal estar nas fileiras do PP rondoniense. O partido se sentiu traído pelo gesto de Cristiane e considerou a atitude da ex-vereadora uma deslealdade.
Após a derrota para o tucano Hildon Chaves pela prefeitura da capital, Cristiane era a candidata natural do PP à Câmara Federal, uma vez que a deputada Jaqueline Cassol já anunciou que disputará a única vaga para o Senado em 2022.
Cristiane Lopes encabeçaria a nominata do PP à Câmara, com todas as vantagens que isso traria (leia-se maior volume de verbas de campanha do fundo eleitoral).
Prova de que o Progressistas apostou e apostaria novamente em Cristiane Lopes foi o valor que a vereadora portovelhense recebeu para a sua campanha eleitoral à Prefeitura: mais de um milhão de reais; para ser exato, um milhão e cem mil reais, o maior gasto de campanha do partido com uma candidata em que via uma nova liderança em ascensão.
A deputada federal Jaqueline Cassol , que é uma árdua defensora das mulheres na política, abriu as portas do PP para Cristiane porque viu na então vereadora potencial para atrair outras mulheres para o partido, com o objetivo de formar novas lideranças femininas.
Na eleição para a Prefeitura de Porto Velho, Cristiane já havia recebido cerca de 500 mil reais para a sua candidatura quando houve o risco de faltar dinheiro para tocar em frente a campanha. Foi aí que Jaqueline Cassol usou seu prestígio junto à direção nacional do Progressista para obter mais recursos.
A princípio, houve uma forte resistência da nacional em abrir mão de mais verbas do fundo eleitoral, mas Jaqueline Cassol convenceu o senador Ciro Nogueira de que Cristiane poderia se eleger em Porto Velho.
Segundo fontes ligadas ao Progressista, o interessante, nesta questão do fundo eleitoral, é que Cristiane Lopes sempre criticou, em público, o uso do dinheiro em campanha, mas, nos bastidores, pressionava a direção estadual por mais verba pública.
Hoje, a direção do PP avalia que, se tivesse intuído que o partido acabaria "miseravelmente traído" pela ex-vereadora, poderia ter feito alianças com o PSDB em 2020, deixando Cristiane de fora da eleição, o que, do ponto de vista estratégico, seria mais interessante para a legenda.
Caso tivesse optado por rifar a candidatura da então vereadora , o PP também poderia ter investido para a eleição de mais vereadores, o que não ocorreu porque o partido confiou em Cristiane não para uma eleição, mas para o futuro mútuo tanto dela quanto da legenda.
A projeção do PP para 2022 é a de que Cristiane Lopes se elegeria deputada federal pelo partido com relativa facilidade, bastando obter cerca de 30 mil votos. Agora, ela foi atraída por Léo Moraes por um salário de pouco mais de R$ 3 mil.
No Podemos, ela vai virar uma espécie de puxadora de votos para Leo Moraes, que, naturalmente, priorizará sua reeleição, tendo Cristiane como coadjuvante, uma escada para que o deputado possa se manter na Câmara.
Passada a eleição municipal, um gesto da vereadora deu a medida de sua deslealdade ao partido que apostou todas as suas fichas nela. Nos outdoors de agradecimento pelos 90 mil votos obtidos na eleição, nenhuma menção ao PP.
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Comentários
Agora resta saber se ela irá pedir demissão da emissora de televisão, a não ser que passe a trabalhar em regime de teletrabalho, mas aí não pode haver incompatibilidade de horário, e ainda terá que comprovar os trabalhos realizados para fazer jus ao salário do cargo em comissão que foi agraciada.
A inveja é uma arma mortal, quer obter os mesmos requisitos que habilitou ao cargo de 7 mil, sai candidato e obtém a mesma quantidade de votos que ela teve nas urnas, o cargo é político e, ela preencheu os requisitos.
Tudo normal não é mesmo? Aqui em Ji Paraná também tinha um monte de encostado,ex prefeito de ouro preto,ex prefeito de Médice, então continua tudo igual,eles fazendo graça com o nosso dinheiro, será que eles pagariam do próprio bolso? Temos ex vereadores de vários mandatos anteriores, simples assim.
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