PEC Kamikaze é uma forma de burlar regras eleitorais, afirma especialista
Para jurista, proposta aprovada pelo Senado ontem -- a três meses das eleições — é “compra de votos institucionalizada e por atacado que pode atingir congressistas coniventes que são partícipes dessa barbaridade eleitoral”
Ontem à noite (30 de junho), a três meses das eleições, o Senado aprovou a polêmica Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 1/2022, que institui estado de emergência no país até o final do ano para ampliar o pagamento de benefícios sociais -- ao custo de R$ 41,2 bilhões para os cofres públicos. O reconhecimento de estado de emergência serve para que os pagamentos não violem a legislação eleitoral (Lei 9.504, de 1997). Esse valor não precisará observar o teto de gastos, a regra de ouro ou os dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal, que exigem compensação por aumento de despesa e renúncia de receita. Não por acaso, a PEC divide opiniões. A PEC prevê a expansão do Auxílio Brasil e do vale-gás de cozinha; para a criação de auxílios aos caminhoneiros e taxistas; para financiar a gratuidade de transporte coletivo para idosos; para compensar os estados que concederem créditos tributários para o etanol; e para reforçar o programa Alimenta Brasil. |
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O deputado ainda disse: “o agricultor familiar é o mais importante na cadeia produtiva, visto que são eles que colocam comida boa na mesa dos moradores da cidade com seu trabalho. É daqui que vem a macaxeira, o cheiro-verde, o coentro”
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