8ª Turma completa 25 anos de magistratura no Judiciário de Rondônia
Dois juízes que ingressaram na magistratura em 1993, completaram 25 anos de atividade no Poder Judiciário de Rondônia: Adolfo Theodoro Naujorks Neto, juiz titular da 4ª Vara de Família da comarca de Porto Velho; e João Luiz Rolim Sampaio, titular do 1º Juizado Especial Cível da capital.
Dois juízes que ingressaram na magistratura em 1993, completaram 25 anos de atividade no Poder Judiciário de Rondônia: Adolfo Theodoro Naujorks Neto, juiz titular da 4ª Vara de Família da comarca de Porto Velho; e João Luiz Rolim Sampaio, titular do 1º Juizado Especial Cível da capital. Os dois são os únicos remanescentes da 8ª Turma que continuam na ativa no Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO).
11 de agosto de 1993. Quatro magistrados tomam posse, a menor turma de magistrados já aprovada na Justiça de Rondônia. Na época, o presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) era o desembargador Eurico Montenegro Júnior, hoje, decano do TJRO. De 32 candidatos, 9 passaram para a prova oral. Restaram quatro. Hoje, dois.
Juiz Adolfo na dia em que tomou posse como juiz do TJRO
Adolfo Theodoro Naujorks Neto, natural do Rio Grande do Sul e criado no Mato Grosso do Sul, veio a Rondônia para fazer a prova junto com uma caravana de estudantes da mesma faculdade. Foram dois anos para passar. “Foi um concurso muito rigoroso. Não tinha passado outras duas vezes, fiquei injuriado e me preparei um ano de estudo pesado para passar no concurso”, contou o magistrado.
A persistência deu certo. Assim que foi aprovado, passou um ano como juiz substituto na comarca de Porto Velho. Depois foi para Alvorada do Oeste, Vilhena e promovido para a capital e atuar na Vara de Execuções Penais, considerado o período mais desafiante de sua carreira, devido à complexidade da unidade e os problemas comuns à execução penal. “Enfrentei rebeliões com repercussão internacional. Foi muito intenso e me cobrou um preço alto”, contou.
O juiz, que sempre teve afinidade com a área criminal e fazia júris de graça na época de advogado, se encontrou na área cível, especificamente na Vara de Família, em 2005. “Sempre me vi como juiz criminal, fiz a faculdade de direito por causa do penal. Depois que eu me formei, vi que não era bem assim. Me encontrei na Vara de Família. Me apaixonei pelo assunto e estou lá até hoje”, contou o magistrado.
Magistrado integra biênio 2017/*2018 da CGJ
Atualmente, o magistrado integra o biênio 2017/2018 da Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ) e a composição da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (CEJA). O conselho do magistrado para quem deseja ingressar na carreira é compreender que a magistratura é vocação. “É comprometimento, pertencimento, ciência da relevância da função. Não é o cargo ou função, mas o trabalho para as pessoas, sem esperar reconhecimento”, disse. O que ele espera para os próximos 25 anos? “Continuar fazendo minha parte”.
Juiz aos 21 anos
Aprovado para a magistratura rondoniense com 21 anos de idade, João Luiz Rolim Sampaio tinha advogado oficialmente oito meses, antes de ser aprovado para o concurso.
Formado pela Universidade Federal de Rondônia (Unir) e natural do Paraná, o magistrado iniciou a carreira como juiz substituto em Porto Velho. Depois foi para Cerejeiras, onde já chegou fazendo júri e assumindo processos eleitorais, pois era ano de eleição.
Foi promovido para a comarca de Guajará-Mirim, onde ficou sete anos e meio, até ser promovido para o 1º Juizado Especial Cível, em 2002.
Ribeirinho assina ata feita à mão durante Justiça Rápida no distrito de Lago Cuniã
“Passou muito rápido. Quando o conselho da magistratura me ligou, eu me assustei pela responsabilidade que assumiria, mas acabei me apaixonando pela magistratura, que é uma maravilha, um sacerdócio”, contou o magistrado.
O juiz, ficou de 1993 a setembro de 2002 na área criminal. Desde então, está na área cível, especificamente no âmbito dos Juizados Especiais, que lhe rendeu participação na Justiça Rápida, um projeto em que tem grande paixão. A ação do Tribunal de Justiça de Rondônia que leva os serviços do Judiciário às comunidades ribeirinhas, que não têm facilidade em acessar a Justiça. Ele já fez audiências em igrejas abandonadas, árvores e até em cima de uma máquina de lavar velha.
Magistrado é titular do 1º Juizado Especial Cível da comarca de Porto Velho
“A Justiça Rápida é uma prática fantástica, uma causa nobre. Levar a Justiça a quem precisa é uma das melhores atividades que um magistrado pode realizar”, disse.
O magistrado diz que pretende aprimorar mais a equipe e tornar o Juizado ainda mais célere. Atualmente, além de ser titular do 1º Juizado Especial Cível, João Rolim também é diretor do Fórum dos Juizados Especiais. “A magistratura é um dom, nobre e que exige sacrifícios. Agradeço ao Poder Judiciário de Rondônia por me tornar quem sou hoje”, finalizou o magistrado.
O corregedor-geral da Justiça, José Jorge Ribeiro da Luz, comemorou o aniversário da 8ª Turma. "Uma justiça se faz grande na medida em que possui magistrados de grandeza tamanha que possam suportar todos os ônus da magistratura. Temos esses dois como exemplo de grandeza e de superação", elogiou o desembargador.
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