A Itália fora. Um alerta para o Brasil?
Primeiro repito aquilo que sempre faço questão de deixar bem claro quando “falo” de futebol: não é nem meu 5º esporte predileto (voleibol, handebol, atletismo, judô, natação, são meus preferidos).
Primeiro repito aquilo que sempre faço questão de deixar bem claro quando “falo” de futebol: não é nem meu 5º esporte predileto (voleibol, handebol, atletismo, judô, natação, são meus preferidos).
Outro fato: estou escrevendo antes do jogo desta terça-feira contra a Inglaterra. Portanto, não o faço na situação de criticar porque perdeu ou elogiar porque empatou ou ganhou. A análise do jogo deixo a quem entende do ramo. Mas, sempre quando trato do futebol, prefiro fazê-lo do ponto de vista de temas que passam longe de como, inclusive analistas, se portam torcedores ou os que fazem parte do grupo que entende ser o Brasil “o melhor futebol do mundo” – já foi.
No entanto, não é de hoje que os mesmos analistas e torcedores discutem um problema que parece ser crônico no nosso futebol, daí ser necessário analisar o que representa, para a Copa da Rússia, a desclassificação da Itália.
Primeiro que a Itália há algum tempo não tem um bom retrospecto em Copas do Mundo. Em 2010 ficou em 26º e em 2014 em 23º. Agora, eliminado, o que representa apenas que o time da “bota” não chegou por incompetência, ou por falta de mérito. Numa disputa universalizada, dizer que times teoricamente mais fracos chegaram e a Itália ficou fora o que prejudica o futebol, é querer demais. Defendo o mérito, e se Itália – e Holanda, vice em 2010, ficaram de fora, é sinal de que lá é necessário mudar alguma coisa.
E é preciso que nós, brasileiros, entendamos que também devemos prestar atenção ao entorno. Este ano até que conseguimos classificação fácil, mas isso não pode ser creditado apenas à troca de comando, mas ao nível do futebol que se pratica atualmente na América do Sul e, mais ainda, ao amadorismo puro que é praticado pela política gerencial daquilo que Juca Chaves chamou de “ganha pão da imprensa”, o futebol.
Ao par com isso, é preciso estarmos preparados para a possibilidade de em alguma eliminatória também ficarmos pelo meio do caminho, porque temos de entender – como Itália e Holanda parece não terem feito: camisa só não ganha jogo.
Inté mais ver!
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