A logística na Ponta do Abunã beneficiará a região norte de Rondônia, assim como o estado do Acre

O crescimento do agronegócio na área norte de Rondônia e sul do Acre apresenta expectativas positivas para os dois Estados

Texto: José Luis Alves Fotos: Ésio Mendes
Publicada em 02 de julho de 2019 às 16:27
A logística na Ponta do Abunã beneficiará a região norte de Rondônia, assim como o estado do Acre

O término da ponte sobre o rio Madeira, na Ponta do Abunã, a curto-prazo se tornará uma logística importante para o desenvolvimento no estado do Acre, que dispõe de indústrias para beneficiamento de peixe, suíno, aves e bovinos, mas que, no entanto, carece da produção de milho, insumo básico para alimentação, animal, adquirido pelas indústrias acreanas no sul de Rondônia e Oeste de Mato Grosso, inflacionando os valores finais aos consumidores é o que afirma, Evandro Padovani, secretário de Estado da Agricultura.

Defendendo a tese de que é necessário diversificar a produção, aproveitando a oportunidade para Rondônia produzir grãos na região norte, Evandro Padovani, observa com bons olhos a instalação de secadores de milho, soja e arroz pelos  que começam adquirir e arrendar áreas com objetivo de produzir em larga escala. Do ponto de vista econômico, o crescimento do agronegócio na área norte de Rondônia e sul do Acre apresenta expectativas positivas para os dois lados.

O Peru tem uma excelente produção de leite necessita de farelo de milho e soja, assim como os Países Andinos, principalmente a Bolívia que adquire insumos e equipamentos agrícolas em Rondônia. À sensibilidade dos governadores, Marcos Rocha Rondônia e Gladson Camelli Acre, tem facilitado aproximação das duas unidades federativas, pelas ações dos secretários de agricultura Evandro Padovani (RO) e Paulo Wadt (AC).

Quando surge a produção de milho e farelo de soja, vem o confinamento de bovinos, bem como já existe a engorda do boi só com o milho em grãos, como a logística é boa, só é necessário iniciar o plantio. Afinal de contas são mais de 127 mil hectares de solos férteis, no território da Ponta do Abunã, com um rebanho bovino criado em regime extensivo superiores a 267 mil cabeças. Padovani lembra que o município de Nova Mamoré, vizinho da Ponta do Abunã, ali a iniciativa privada está implantando secadores de grãos impulsionando o desenvolvimento da região, tornando aquele município no maior produtor de leite no Estado, gerando emprego e rendas.

Veículos vão gastar menos tempo, sem a necessidade de permanecer aguardando a travessia na balsa

O Governo do Estado vem implementando e priorizando o desenvolvimento do agronegócio. A região norte pelo seu potencial, tendo Nova Mamoré e Ponta do Abunã, como suporte para futuros e bons negócios com os vizinhos originalmente consumidores, terá apoio oficial reconhece o secretário.

REDUZIRÁ CUSTOS 

No ponto de vista de Evandro Padovani, a vai reduzir custos com o transporte de insumos e fertilizantes, uma vez que os veículos vão gastar menos tempo sem a necessidade de permanecer aguardando a travessia na balsa, em média uma hora na ida ou vinda. “Vai melhorar a qualidade de vida dos habitantes daquela região, refletindo nos preços da bovinocultura e nos valores das culturas de grãos”, aduziu o secretário.

Trabalhando integrado para o fortalecimento das cadeias produtivas, potencializando a agroindustrialização, diversificando com o café, o peixe, o leite, o milho, a soja, arroz e feijão, pequenos animais, é só uma questão de tempo para o agronegócio explodir de maneira positiva na Ponta do Abunã.

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