Abertura do 1º Encontro Estadual de Técnicos Educacionais critica terceirização e reforma trabalhista

O encontro tem como tema “Valorização, sim! Terceirização, não!”, com a proposta de discutir a situação dos servidores da educação.

Assessoria de Imprensa-Sintero
Publicada em 09 de junho de 2017 às 15:37
Abertura do 1º Encontro Estadual de Técnicos Educacionais critica terceirização e reforma trabalhista

A falta de valorização, a reforma trabalhista do governo federal e a terceirização de serviços públicos foram severamente criticadas nos discursos durante a cerimônia de abertura do 1º Encontro Estadual de Técnicos Educacionais, promovido pelo Sintero, em Porto Velho, nesta sexta-feira, dia 09/06/2017.

A abertura do evento teve na mesa principal o presidente do Sintero, Manoel Rodrigues da Silva; a Secretária-Geral da CNTE, Fátima Silva; o Coordenador do programa Profuncionário no IFRO, David Barros; a Secretária de Funcionários de Escolas, da Diretoria Executiva do Sintero, Rosemar Nunes de Souza; o Diretor da Regional Norte, Lodeilson Fernandes; e o Secretário-Geral da CUT/Rondônia, José Cícero.

O encontro tem como tema “Valorização, sim! Terceirização, não!”, com a proposta de discutir a situação dos servidores da educação. Segundo a direção do Sintero, a principal demanda da categoria, no momento, é a definição de um piso salarial, o reconhecimento dos profissionais como educadores, o combate à terceirização dos serviços realizados por esses servidores, e o respeito dos governantes.

A Secretária de Funcionários de Escolas, da Diretoria Executiva do Sintero, Rosemar Nunes de Souza, abriu o encontro com as boas vindas às delegações de todo o Estado. Ela falou do esforço para a realização do evento e de sua importância para a categoria.

Todos os componentes da mesa mencionaram a necessidade de mais valorização aos Técnicos Educacionais.

O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues da Silva, último a discursar, disse que os Técnicos Educacionais, que já foram chamados de servidores de apoio, agentes administrativos, agentes de serviços gerais e de funcionários de escolas, obtiveram muitos avanços como resultado da luta do Sintero e da CNTE. “Hoje temos algumas gratificações, acesso a cursos e já somos chamados de profissionais da educação. Mas não é só disso que precisamos. A luta ainda é longa por acesso à faculdade, por um piso salarial, contra a terceirização e por mais valorização”, disse.

No encerramento da cerimônia de abertura os convidados assistiram a uma apresentação do grupo de boi bumbá Diamante Negro, sob a coordenação do professor Aluízio.

A programação do 1º Encontro Estadual de Técnicos Educacionais segue durante o dia com palestras, debates e plenária.

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