Circulam em alguns sites do Estado de Rondônia um evento que ocorreu em frente à loja Havan de Porto Velho que teria como único e exclusivo objetivo um “abraço” na réplica da Estátua da Liberdade, presente em frente à loja, como forma de protesto a um cidadão portovelhense que repercutiu negativamente ao “ensinar” quais produtos não utilizar quando for queimar a estátua presente nas lojas.

Organizado por quatro amigos, o evento nunca teve o objetivo de abraçar ou criar qualquer tipo de adoração por nada e sim, prestar solidariedade àqueles que tentam empreender, lutam com a burocracia estatal, empregam pessoas, alimentam famílias e enfrentam toda a insegurança jurídica e a insegurança em seus empreendimentos: do Seu Zé da mercearia, que já foi assaltado vinte vezes em seu estabelecimento, até uma empresa bem-sucedida que é alvo de terrorismo. Os vídeos publicados pelo Luciano Hang, dono das Lojas Havan, em suas redes comprovam isso. Se houve algum ato isolado de incentivo a abraço, isso não representava o anseio da organização como um todo.

O evento ocorrido, totalmente privado, sem o uso da máquina pública para estimular os manifestantes (como é o caso de mobilizar comissionados para ‘fazer volume’), veio para trazer à tona que, quem gera empregos ainda é tratado como criminoso e aqueles que incitam o terrorismo contra bens privados ainda são tratados como reacionários bonitos e legais pela ‘curuminha’ extremista em nossa cidade.

O evento em si também nunca teve o objetivo de lotar as calçadas da loja, afinal, boa parte do portovelhense manifesta sua indignação atrás de um celular. Ademais, tudo o que ocorreu foi um ato simbólico e que houve adesão voluntária de alguns empregados (essa era a ideia), conforme solicitada via ofício na quinta-feira (02/01/2020) à Gerente da Loja Havan na capital.

Em resumo, a fake news parte do Portal 364, considerado ideológico e imparcial, cujo dono é justamente o mesmo quem lecionou sobre não utilizar 'produtos inflamáveis' na hora de queimar a estátua! Considerado como seus algozes, os organizadores do evento continuarão lutando para defender quem quer empreender e gerar empregos em nossa capital.

Para finalizar,

*William Pombo não é nem nunca foi do MBL;

*Sam Rebouças e Bruno Mendes representam o Movimento Brasil Livre na capital mas não convocou nenhum cidadão ao ato em nome do movimento;

*Marcelo Oliveira é um cidadão independente que também não compactua com abraços a estátua alguma;

*Os empregados não foram ajudar ou 'engrossar' o movimento como citado: todos já haviam sido convidados via ofício dois dias antes;

*A fonte da desinformação parte justamente de quem repercutiu negativamente sobre a forma errada de se queimar a estátua; Dá para acreditar?

E você? Também caiu na fakenews?

Texto: Sam Rebouças