Ações de combate a crimes ambientais resultam em apreensão de maquinários e madeiras ilegais
Durante a fiscalização também foram embargados 82.405 hectares de terra por irregularidades ambientais.
A Coordenadoria de Proteção Ambiental (Copam) da secretaria do Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) divulgou os resultados das ações de fiscalização de combate a crimes ambientais realizados na região Sul do estado, onde foram apreendidos maquinários de serraria (serrafita), seis motosserras, um trator de esteira, 58,593 metros cúbicos de madeira, R$ 54,3 mil em espécie, oriundos de evasão de divisas; um revolver calibre 38 e seis munições. Durante a fiscalização também foram embargados 82.405 hectares de terra por irregularidades ambientais. Os fiscais também atenderam a nove solicitações na Ouvidoria e Ministério Público Estadual. Os suspeitos foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil de Costa Marques.
Segundo o coordenador Sidney Serafim Rodrigues, esse trabalho vem sendo realizado continuamente desde 2015. “Três ações simultâneas estavam sendo desenvolvidas nos municípios de Costa Marques, Ouro Preto do Oeste, Buritis (englobando a localidade de Rio Pardo) e em Alto Paraíso”, enfatizou o coordenador.
Ele adiantou que as ações de fiscalização de combate aos crimes ambientais também serão realizadas em outras regiões do estado. O trabalho consiste em coibir o transporte irregular de madeira, comércio irregular de madeira e fiscalizar os saldos virtuais de madeira inseridos no sistema de Documento Original Florestal (Dof).
“Muitos empresários tentam burlar o sistema, movimentando apenas o saldo para tentar comercializar madeira extraída ilegalmente. A Sedam vem trabalhando para coibir tais procedimentos criminosos”, afirmou.
Sidney Serafim disse que durante uma fiscalização na Rodovia-429, que liga a BR-364 ao Vale do Guaporé, os fiscais da Sedam e os policiais do Batalhão Ambiental abordaram um veículo suspeito e encontraram com os ocupantes a quantia de R$ 54,3 mil em espécie, e foi constatado que se tratava de evasão de divisas. As pessoas envolvidas confessaram que iriam comprar entorpecentes na Bolívia com o dinheiro apreendido.
Cada equipe fica 11 dias ininterruptos numa região realizando as fiscalizações. “Esse trabalho não para. As ações são realizadas constantemente e os resultados vão desde apreensão de equipamentos até a prisão de traficantes”, destacou Sidney Serafim.
O coordenador também destacou a parceria da Sedam, Batalhão Ambiental e Polícia Civil. Esta última fica com a responsabilidade de dar continuidade nas investigações, concluir os inquéritos e encaminhá-los à Justiça.
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Comentários
Senhor serafim a fiscalizacao deve ser intensificada la regiao depois de alto paraiso pois aquilo vai virar so pasto corra antes q acabe a reserva pois parte dela ja e fazenda, isto e um absurdo.
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