Ações do Estado contra o desmatamento em Rondônia são reforçadas em documentário norte-americano
O objetivo é relatar o desenvolvimento do Estado, conflitos e progressos, além de mostrar o que de fato ocorre na Amazônia Legal como um todo
Na sala de situação de Rondônia é possível acompanhar as coordenadas geográficas de queimadas e outros delitos ambientais
Em entrevista para a equipe de jornalistas norte-americanos da produtora independente “Documist”, de Nova York (EUA), na manhã de terça-feira (22), técnicos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) detalharam como são realizados os trabalhos de fiscalizações ambientais, direto da sala de situação de Rondônia, onde é possível acompanhar em tempo real, coordenadas geográficas e locais exatos de queimadas ou outros delitos ambientais, através de equipamentos tecnológicos que possibilitam o combate ao desmatamento e proteção ao Meio Ambiente.
O documentário é produzido por uma extensa equipe, que desde 2018 estuda os ilícitos no Estado de Rondônia. Essa é a primeira vez que confere de perto, como os servidores da Sedam atuam.
“São muitos equipamentos, e parecem que estão fazendo um trabalho grande, o Estado é muito grande, e a Secretaria faz de tudo para tentar combater crimes que acontecem, eu acho que é um trabalho muito impressionante por ser uma terra tão grande”, relata o norte-americano William Nelson, jornalista cinematográfico da Documist.
“São muitos equipamentos, e parecem que estão fazendo um trabalho grande”, afirma o jornalista norte-americano
O grupo afirma que o Estado foi escolhido para o longa metragem pelos fatos históricos e riquezas florestais, além das unidades de conservação e terras indígenas, e visa relatar no material o desenvolvimento de Rondônia, conflitos e progressos, além de mostrar o que de fato ocorre na Amazônia Legal como um todo.
“Estamos centrados em Rondônia, porque vimos que tinha muito potencial, e para entender todos os lados das histórias e como o Governo do Estado está agindo, os ativistas, os indígenas, populações, ribeirinhas, população da floresta, produtores rurais, e todos envolvidos nas questões de terras na Amazônia”, finaliza o jornalista.
Marcos Trindade é coordenador de Proteção Ambiental da Sedam e diz que trabalhos como esse ajudam a divulgar ações da Secretaria em nível mundial. “Nós temos compromisso, dedicação e todos os dias costumo falar que enfrentamos batalhas, a guerra talvez nunca chegue ao fim, porque a proteção do Meio Ambiente sempre vai existir, por mais que seja uma missão árdua, difícil, mas sempre haverá pessoas que irão procurar destruir o Meio Ambiente e nós estamos aqui para combater esse tipo de crime, para combater esse tipo de atividade ilegal, ou seja predatória, então isso é muito importante, a divulgação do nosso trabalho. É muito fácil as pessoas verem imagens de satélite, de fumaça chegando aos mais distantes estados, eu costumo dizer que poderia estar bem pior, nós estamos fazendo nossa parte, conseguimos diminuir? Sim. É o que nós gostaríamos? Não, nós gostaríamos de estancar totalmente, só que pelo menos conseguimos controlar, com a dedicação, empenho dos órgãos trabalhando em conjunto, como o Batalhão da Polícia Ambiental, os órgãos de fiscalização federal, e também municipais”, relata o servidor.
Não há previsão do lançamento do documentário, devido aos atrasos gerados por causa da pandemia, mas a produtora norte-americana garante esforços para que ocorra em nível mundial para o ano de 2022.
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