Acusado de tentar matar ex-esposa com várias facadas, empresário tem prisão preventiva decretada e é considerado foragido

Polícia pede a quem localizar acusado que entre em contato com a Unisp

  Fonte: Folha do Sul
Publicada em 16 de outubro de 2019 às 14:33
Acusado de tentar matar ex-esposa com várias facadas, empresário tem prisão preventiva decretada e é considerado foragido

A Polícia Civil pediu, através da Delegacia da Mulher, e a justiça decretou a prisão preventiva do empresário Altair Rodrigues Tavares,  45 anos, conhecido como “Tatinho”. No último sábado, 12, ele desferiu vários golpes de faca contra a ex-esposa, 3 anos mais nova. O feminicídio, que aconteceu no bairro Alto Alegre, em Vilhena, só não foi consumado porque a lâmina da faca usada pelo agressor se quebrou durante o ataque.
 
Levada para o Hospital Regional após o crime, a mulher passou por cirurgia, mas continua internada. Ela já foi ouvida e confirmou as informações publicadas pelo FOLHA DO SUL ON LINE, acrescentando outros detalhes. Lembre aqui.
 
A comerciante, dona de uma pequena mercearia no bairro onde foi esfaqueada pelo ex-marido, contou que Altair chegou ao seu comércio para comprar pão. Depois de ser atendido, o homem insistiu em conversar com a ex-companheira, mas ela alegou que ali não era o local adequado. Falando baixo, Tatinho teria repetido: “eu vou te matar, eu vou te matar”.
 
A comerciante, mesmo vendo que o ex parecia alterado e sob o efeito de álcool, não acreditou que ele fosse cumprir a ameaça. O empresário, no entanto, foi até o carro e já voltou com a faca, passando a desferir os golpes.
 
A vítima que havia pedido a uma vizinha para acionar a polícia, mas ela alegou que não sabia fazer isso, deixou o telefone cair ao receber as primeiras estocadas.
 
Enfurecido, Tavares continuou golpeando a ex-esposa, apesar dos apelos da testemunha. Ele só interrompeu o ataque quando a faca quebrou. Na sequência, fugiu do local às pressas, deixando a mulher agonizando.
 
A polícia tentou encontrar o acusado em seu endereço, mas ele está foragido desde então. As autoridades pedem a quem tiver informações sobre o paradeiro de Altair que liguem para a Unisp (3321-3248 e 3322-3001), sem precisar se identificar.

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