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A desembvargadora Marialva Henriques Daldegan Bueno, do Tribunal de Justiça de Rondônia, manteve a prisão do agente Elcione José Sales, o Gato Seco, da Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito de Porto Velho (Semtran).

Envolvido em várias ocorrências policiais e acusado de diferentes crimes, entre eles agressão física e  lesão corporal, Gato Seco está preso desde o dia 6 de junho deste ano por porte ilegal de arma de fogo. Uma guarniçãod a Polícia Militar prendeu o agente de trânsito e um colega dele quando faziam segurança armada para o advogado criminalista Marcos Vilela.

Com a dupla, uma guarnição da Companhia de Operações Especiais (COE) apreendeu 15 cartuchos calibre 36, um revólver Inox , tipo RT, modelo The Judge, com cinco munições; um revólver calibre 38 municiado e mais 9 munições.

A prisão  de Elcione e do colega, Eller R.T, de 45 anos, ocorreu no cruzamento das ruas Emídio Alves Feitosa com Raimundo Cantuária, no bairro Agenor de Carvalho. A dupla estaria fazendo segurança privada para o advogado Marcos Vilela, que se diz ameaçado de morte por fazendeiros em Rondônia. Os policiais abordaram uma camionete Hilux onde estavam Elcione e Eller.

De acordo com a Polícia Militar, as 15 munições e o revólver The Judge foram encontrados com Elcione; o 38 carregado e as outras nove munições foram localizados no banco traseiro do veículo.

Os dois não possuem porte de arma,  por isso receberam voz de prisão e foram levados para a Central de Flagrantes, onde Elcione teria agredido, ameaçado e tentado jogar um marmitex contra dois jornalistas que faziam a cobertura de sua prisão. Seu colega, Eller R.T, fez careta, deu língua e cotoco para os repórteres.

OUTRAS OCORRÊNCIAS

Elcione é um antigo conhecido da polícia por envolvimento em outras ocorrências.

Recentemente ele foi acusado de agredir fisicamente, dentro da delegacia, o advogado Breno Mendes, que acompanhava clientes que acusam o agente de trânsito – que está afastado de suas funções – de perseguição motivada  por vingança, já que um dos presos teria tido dificuldades para receber por serviços prestados  ao funcionário municipal, foi ameaçado por ele  e denunciou o caso à polícia.

O habeas corpus de Gato Seco foi julgado na manhã desta quarta-feira. O pedido foi negado e ele continuará recolhido ao presídio.