Agentes discutem políticas de fortalecimento do SUS

​​​​​​​Evento definirá propostas que se somarão à política nacional do sistema.

Fonte: Semusa
Publicada em 15 de setembro de 2017 às 09:58
Agentes discutem políticas de fortalecimento do SUS

Marco histórico de oportunidade para um planejamento da saúde pública no país, com participação popular através de entidades de controle social. Assim foi classificada, em sua abertura, na manhã de quinta-feira (14), a 1ª Conferência Municipal de Vigilância em Saúde de Porto Velho, cuja proposta central é fortalecer o SUS (Sistema Único de Saúde), a saúde preventiva dentre outros.

O evento prossegue ainda hoje (15) no auditório da faculdade Unopar, zona leste de Porto Velho e reúne autoridades, lideranças e profissionais da área de saúde pública, além de grupos sociais como indígenas e quilombolas.

Tendo como tema central o eixo “Política nacional de vigilância em saúde e o fortalecimento do SUS como direito à proteção e promoção da saúde do povo brasileiro”, a conferência é vista como marco histórico para a saúde pública no Brasil, propondo-se a transformar dados e informações em ações práticas de saúde eficientes e eficazes.

Na avaliação do secretário municipal adjunto da Saúde de Porto Velho, Juan Carlos Quiroga, “daqui para a frente, a ideia é que se construam diretrizes de saúde pública a partir da participação de todos na coleta de informações para melhorar o setor”. Para ele, isso também se deve levar em consideração meio ambiente, alimentação, prevenção de acidentes e limpeza e higiene”.

PARTICIPAÇÃO

João Aramayo da Silva, presidente do Conselho Municipal de Saúde, defende que questões sobre a área devem ser vistas diariamente e não apenas em eventos como a conferência. “Isso tem que ser diário, com a participação de toda a sociedade e não apenas de gestores. A melhoria da saúde é diária e com todos fazendo parte dela”. Também falaram sobre a importância da conferência Arlete da Gama Baldez, da Agevisa, e Raimundo Nonato Soares, do Conselho estadual de Saúde.

Segundo a agenda, serão debatidos temas como o lugar da vigilância em saúde no SUS, responsabilidades do estado e de governos com a vigilância em saúde, saberes, práticas, processos de trabalho e tecnologia na vigilância em saúde, além da vigilância em saúde participativa e democrática para enfrentamento de iniquidades sociais em saúde.

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