Agevisa promove Capacitação Básica em Tuberculose para médicos e equipes de enfermagem na Capital
Um passo inicial na prevenção é detectar precocemente os casos na comunidade por meio da busca dos sintomáticos respiratórios, os quais deverão fazer uso da máscara
Profissionais da saúde, médicos e enfermeiros de vários municípios participaram
Cerca de 65 profissionais que atuam nos diferentes serviços de saúde da rede pública de todo o Estado participaram de um curso de Capacitação Básica em Tuberculose, que teve início na terça-feira (20) e finalizou na quinta-feira (22), promovido pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa, em Porto Velho. As manifestações clínicas, diagnóstico, tratamento, efeitos colaterais, infecção latente da tuberculose, coinfecção de tuberculose em pacientes com HIV e apresentação dos dados epidemiológicos, foram os temas abordados, durante os três dias de evento.
Segundo o diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima, “apesar de já haver diagnóstico, tratamento e cura para 100% dos casos, a tuberculose ainda continua presente, além de estigmatizada e silenciosa. Um dos problemas relatados pelos técnicos que atuam na Coordenação da Tuberculose, trata-se do o abandono quanto ao tratamento aos primeiros sinais de melhora. O paciente precisa aproveitar o tratamento que é gratuito e está disponível nas unidades de saúde, mas são necessários pelo menos seis meses de medicação contínua e este precisa dar prosseguimento para uma melhora”, enfatizou.
O governador Marcos Rocha frisou que, o Governo vai continuar investindo no treinamento e capacitação de técnicos dos vários setores de todo o Estado. “Estamos investindo em ações contundentes no que tangem a todos os segmentos da saúde. Assim, esses cursos capacitam os profissionais para que adquiram mais conhecimentos e possam oferecer um melhor serviço à nossa população, especialmente nesta área tão sensível”, pontuou.
A coordenadora estadual do Programa de Controle da Tuberculose de Rondônia, Nilda de Oliveira Barros fez uma longa explanação sobre os cuidados que se deve ter, especialmente nos casos de infecção em gestantes e recém-nascidos. A coordenadora fez um alerta enfático para as mães dos recém-nascidos que, “devem passar por tratamento conforme protocolo, em casos de contato com pessoas com tuberculose na forma transmissível, ou seja, tuberculose pulmonar ou laríngea, e necessariamente na fase de ataque”, evidenciou, dando ênfase, também, à atenção com a coinfecção em pacientes com HIV.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é feito pelo levantamento da história clínica da pessoa com suspeita da doença, e investigação dos contatos da pessoa com tuberculose pulmonar ou laríngea. É mais comum, a realização de exames laboratoriais com a coleta de amostra de escarro para a baciloscopia ou Teste Rápido Molecular para a tuberculose, cuja tecnologia pode ser utilizada a partir de qualquer amostra do paciente. Além disso, comumente, solicita-se para estes casos a realização da radiografia de tórax, que auxilia na confirmação do diagnóstico.
Um passo inicial na prevenção, para o controle e enfrentamento da tuberculose, é detectar precocemente os casos na comunidade por meio da busca dos sintomáticos respiratórios, os quais deverão fazer uso da máscara. A doença não é transmitida pelo contato, logo, não é necessário separar talheres, roupas e outros objetos.
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