'Apadrinhando uma História' oferece acolhimento afetivo a crianças e jovens em vulnerabilidade
Programa oferece três modalidades de acolhimento: provedor, prestador de serviço e afetivo
Iniciativa oferece convivência familiar e comunitária
A Prefeitura de Porto Velho quer captar novos padrinhos e madrinhas para crianças e adolescentes em programa de acolhimento institucional ou familiar através do programa "Apadrinhando uma História". A proposta do programa é envolver e sensibilizar a comunidade local, no intuito de voltar o olhar da população em geral para as crianças e jovens que estão em vulnerabilidade social e foram acolhidos em unidades, separados de seus familiares.
O "Apadrinhando uma História" é um projeto desenvolvido com o objetivo de estabelecer e proporcionar à criança e adolescente em acolhimento institucional e familiar vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, psíquico, cognitivo, educacional e financeiro.
Segundo o secretário Claudi Rocha, titular da Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf), o projeto propicia, de forma individualizada, a convivência familiar e comunitária para crianças e adolescentes que estão em instituições. “Os padrinhos e madrinhas acompanham as conquistas diárias, as datas festivas, as dificuldades escolares ou afetivas, a conquista de autonomia. Permeadas por afeto e carinho verdadeiros, as relações são de longo prazo e os resultados, de prazo maior ainda: para a vida toda”, explica.
Claudi Rocha, secretário da Semasf
O programa propõe diversas atividades que vão além de oferecer um bom desenvolvimento desses jovens, trata-se de curar feridas sociais e emocionais das quais sofreram tanto na família natural, quanto no período em acolhimento institucional.
MODALIDADES
São três modalidades oferecidas pelo programa:
- Padrinho provedor, aquele que dá suporte material ou financeiro à criança e ao adolescente, seja com a doação de materiais escolares, calçados, brinquedos, seja com o patrocínio de cursos profissionalizantes, reforço escolar e prática esportiva, dentre outros;
- Padrinho prestador de serviços, que consiste no profissional liberal que se cadastra para atender conforme sua especialidade de trabalho as crianças e adolescentes acolhidas institucionalmente. Nesta modalidade, além de pessoas físicas, também podem se cadastrar empresas, clínicas ou instituições;
- Padrinho afetivo, aquele que se dispõe a dar afeto à criança/adolescente acolhido institucionalmente, visitando regularmente, buscando para passar finais de semana, feriados ou férias escolares em sua companhia, garantindo assim a convivência familiar e comunitária.
QUEM PODE APADRINHAR
Acolhimento afetivo oferece carinho e atenção à criança
Qualquer pessoa com mais de 21 anos de idade (respeitando a diferença de ser 16 anos mais velho do que a criança ou adolescente a ser apadrinhado), independente de classe social, profissão, religião, sexo ou preferência política, pode se candidatar para se tornar um padrinho/madrinha.
Os interessados em apadrinhar uma criança ou adolescente podem entrar em contato com a equipe técnica do "Apadrinhando uma História" através do Departamento de Proteção Social da Semasf localizada na Av. Pinheiro Machado, 1718 - São Cristóvão.
HISTÓRICO
O apadrinhamento de crianças e adolescentes é um serviço da Assistência Social previsto nas Orientações Técnicas para os Serviços de Acolhimento de Crianças e Adolescentes a partir do qual o projeto "Apadrinhando uma História" foi idealizado pelas equipes do 2º Juizado de Infância e Juventude, Serviço de Acolhimento Institucional – SAIN da Secretaria de Assistência Social do Município de Porto Velho, Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude do Ministério Público e Comissão Estadual Judiciária de Adoção.
A primeira Comarca a aderir ao Projeto foi a da capital, na qual o projeto foi implantado pelo 2º JIJ/PVH através da Portaria 004/2014, para atender as crianças e adolescentes das instituições de Porto Velho.
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Se aprovada na CCJ, a proposta será, então, encaminhada para uma comissão especial, ainda a ser criada, que terá a responsabilidade de discutir o mérito
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