Apenas 5% dos brasileiros consideram o governo Temer ótimo ou bom, mostra CNI-Ibope

O número de pessoas que confia no presidente caiu para 10% em julho, e 65% da população acreditam que o restante do mandato de Michel Temer será ruim ou péssimo.

Assessoria CNI
Publicada em 27 de julho de 2017 às 10:04

 A popularidade do governo de Michel Temer caiu significativamente entre março e julho deste ano. O percentual dos brasileiros que consideram o governo ótimo ou bom recuou de 10% em março para 5% em julho. No mesmo período, o número dos que avaliam o governo como ruim ou péssimo subiu de 55% para 70%. Outros 21% afirmam que o governo é regular e 3% não sabem ou não responderam a pergunta. As informações são da pesquisa CNI-Ibope, divulgada nesta quinta-feira, 27 de julho, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com o levantamento, a confiança no presidente Temer também diminuiu. O número de entrevistados que confia no presidente recuou para 10% neste mês. Era 17% em março.  Nas capitais, apenas 7% confiam no presidente. Nas cidades do interior, esse percentual sobe para 11%.  O número de brasileiros que não confia em Michel Temer subiu de 79% em março para 87% em julho.

A pesquisa informa ainda que a população reprova a maneira de governar do presidente. O percentual dos que desaprovam a maneira de governar de Temer subiu de 73% em março para 83% em julho, enquanto que o dos que aprovam diminuiu de 20% para 11%. A aprovação é maior entre as pessoas com renda familiar superior a cinco salários mínimos. Nessa faixa da população, 22% aprovam a maneira de governar de Temer.

Além disso, 52% consideram o governo Temer pior do que o de Dilma Rousseff. E as perspectivas para o restante do mandato do presidente também são negativas. O número de pessoas que acredita que o restante do governo será ruim ou péssimo subiu de 52% em março para 65% em julho.

IMPOSTOS E JUROS - Também piorou a percepção sobre a atuação do governo nas nove áreas avaliadas pela pesquisa CNI-Ibope. A área com a pior avaliação é a de políticas para os impostos, com 87% de desaprovação. Em seguida, vem a saúde, reprovada por 85% dos brasileiros e, em terceiro lugar, aparecem os juros, com 84% de desaprovação. "Segurança pública e combate ao desemprego também registram percentuais de desaprovação superiores a 80%", informa a CNI-Ibope.

Esta edição da pesquisa CNI-Ibope foi feita entre 13 e 16 de julho com 2 mil pessoas em 125 municípios brasileiros. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.

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