Após abordagem da PRF, homem passa 30 horas na cadeia por engano

Acontece que se tratava de um caso de homônimo (pessoas com o mesmo nome)

Rodrigo Guerreiro
Publicada em 07 de janeiro de 2021 às 08:42
Após abordagem da PRF,  homem passa 30 horas na cadeia por engano

Após passar cerca de 30 horas preso, o operador de máquinas Ricardo da Silva acabou sendo solto após seus advogados entrarem com pedido de soltura alegando que o cliente havia sido preso por engano.

O homem que é morador da linha 07, km 01, zona rural de Ji-Paraná foi preso por uma equipe da Policia Rodoviária Federal após uma abordagem de rotina.

Os patrulheiros constataram que havia um mandado de prisão para uma pessoa com o mesmo nome, por crime de homicídio. O crime em tela teria sido praticado na cidade de Machadinho d’Oeste no ano de 1988.

Acontece que se tratava de um caso de homônimo (pessoas com o mesmo nome). A defesa de Ricardo demostrou para a justiça a ilegalidade da prisão, ficando constatado inclusive, como Ricardo nasceu no ano de 1978, que na época do crime ele possuía apenas 10 anos de idade.

A advogada Jancleia Barros Kvasne classificou o erro como absurdo, “Ricardo nasceu em 1978, o crime foi praticado em 1988, na época dos fatos ele tinha apenas 10 anos e residia em Mato Grosso, esse erro jamais poderia acontecer nos dias atuais”.

O advogado criminalista Dr. Rooger Taylor pontuou que erros dessa natureza não deveriam acontecer em uma época de tanto avanço tecnológico, e ressaltou que a prioridade foi soltar o Ricardo, tendo isso sido feito, a defesa vai buscar responsabilizar o Estado pela ação danosa.

Comentários

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    Sebastian 08/01/2021

    Que absurdo!

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    marcos santos 07/01/2021

    se no mandado estava a data do crime e filiação do camarada, realmente foi uma barrigada do PRF, porém, se não estava...

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    Cézar Pinheiro 07/01/2021

    Absurdo, erro grotesco. não são todos, não estou generalizando porém alguns prf agem  como se fosse o dono da verdade. Em 2018 nas dependências anexo a embrapa Pvho, estava acontecendo um evento, ao sair desse evento pela marginal que adentra a BR,  tinha vários cone para evitar que vc entrasse na rodovia, porém ao chegar no retorno à Pvho, os cones ficaram bastante afastado um do outro dando a entender que poderia adentrar na BR e realizei a manobra, tinha dois prf, mandaram para, e disseram que eu estava realizando manobra irregular, questionei sobre os escassos dos cones exatamente no retorno, u patrulheiro disse que eu poderia ir, porém um outro mas a frente mandou parar, eu disse que estava autorizado a ir pelo outro patrulheiro, e ele ( magro de barba ) foi bastante arrogante e disse que quem mandava ali era ele e não o outro, pediu minha documentação e do veículo e me autuou.questionei sobre a distância dos cones e ele disse que era porque tinha poucos cones, e disse então o porque de fato atarem distantes de exatamente no retorno, e ele disse que não tinha nada a ver e etc, um cidadão bastante mal educado e que com certeza não deveria estar exercendo tal função é que ainda menospreza o amigo de trabalho. Porém colhesse o que plantasse, e esse cidadão com certeza colhe a infelicidade!!!! Cézar Pinheiro...

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    Chico Bento 07/01/2021

    Em tempo que tudo é informatizado, este erro é no mínimo absurdo. Deve-se apurar agora a causa e pedir reparabilidade, pois pagar pelo que você não deve é difícil, penoso e constrangedor.

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    robson 07/01/2021

    seria interessante se a reportagem mencionasse detalhes da prisão: se o cpf e nome da mae do preso era o mesmo que constava no mandado de prisão em aberto, so assim ficaria claro se o erro da prisao foi por causa da prf ou do estado de rondônia.

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