Após denúncia, OAB/RO flagra escritório praticando captação indevida de clientes em massa em Jacy-Paraná

A comissão desmantelou em flagrante a atuação de um grande escritório em colisão frontal com os preceitos éticos.

FONTE: Ascom OAB/RO
Publicada em 28 de novembro de 2017 às 13:29
Após denúncia, OAB/RO flagra escritório praticando captação indevida de clientes em massa em Jacy-Paraná

Presidente da comissão, Raimisson Miranda de Souza e o vice-presidente, Sérgio Holanda

A Comissão de Fiscalização do Exercício Profissional da Seccional Rondônia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RO) se deslocou, na manhã do último sábado (25), ao Distrito de Jacy-Paraná, após receber e processar denúncia de captação de clientes em massa. A comissão desmantelou em flagrante a atuação de um grande escritório em colisão frontal com os preceitos éticos.

Participaram da fiscalização o presidente da comissão, Raimisson Miranda de Souza; e o vice-presidente, Sérgio Holanda. A ação foi monitorada pelo corregedor-geral da OAB/RO, Eurico Montenegro; e pelo conselheiro federal Elton Fulber.

Três advogados de um grande escritório de Porto Velho estavam pela terceira vez indo ao distrito de Jacy-Paraná com captação pesada de clientes via rede social (Facebook) e até veículo (moto com som fazendo propaganda) para captar interessados.

“Recebemos a denúncia e fomos ao distrito e encontramos advogados de um escritório atendendo os clientes em local inadequado, oportunidade em que os notificamos a cessar a prática imediatamente. Por estes motivos, lançaremos ainda, em dezembro, uma campanha contra a captação de clientes, com palestras e atuações estratégicas”, disse Raimisson.

Eurico frisou que após receber a denúncia, prontamente foram à busca de realizar a fiscalização no local para constatar a veracidade dos fatos. “Os advogados foram notificados e a representação será feita ao Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/RO (TED) com pedido de suspensão cautelar”, destacou.

Fulber salientou que a captação indevida sempre será reprendida “veementemente” pela OAB/RO, por meio da Comissão de Fiscalização. “Esse tipo de ato não corresponde com os anseios da boa prática e ética na advocacia”.

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