Após denúncias, Ministério Público investiga e não encontra irregularidades no Hospital Regional

Promotor alertou sobre denúncias às vésperas da eleição municipal.

Assessoria
Publicada em 30 de maio de 2018 às 10:43
Após denúncias, Ministério Público investiga e não encontra irregularidades no Hospital Regional

Foto: Divulgação

Na manhã de terça-feira, 29, o Ministério Público, através do promotor de Justiça e curador da Saúde em Vilhena, Paulo Fernando Lermen, em audiência com a assessoria de Comunicação da Prefeitura, informou que não encontrou irregularidades na denúncia feita ao órgão, de que uma criança que necessitava transporte rápido para a capital não estaria sendo atendida.

O promotor disse que um oficial designado para averiguação esteve no hospital e constatou que a criança já estava em trânsito para Porto Velho, concluindo que a denúncia era vazia e sem fundamentos. 

Durante a visita do oficial à unidade hospitalar, foi apresentada uma outra denúncia, feita pelo ex-secretário de Saúde, Marcos Aurélio Vasques, mas desta vez não ao Ministério Público, e sim através da imprensa local. Na denúncia, o ex-secretário alegava que metade dos leitos da UTI estavam bloqueados por contaminação. 

Sobre essa situação o promotor revelou que o oficial averiguou, de maneira informal, mas constatou que tudo estava funcionando normalmente, sem alterações, “portanto, não houve necessidade de abrir qualquer procedimento, até porque denúncias dessa natureza devem ser feitas ao Ministério Público para que se tome providências. De que adianta falar na imprensa e não oficializar o fato para quem tem legitimidade para tomar providências?”, questionou Paulo Lermen.

Outro assunto abordado pelo promotor foi a possibilidade de faltar gás de cozinha na unidade hospitalar devido à greve dos caminhoneiros. “Nesse caso, a prefeitura pode comprar comida até que se resolva a situação”, orientou o promotor.

Ao final, Paulo Lermen destacou que durante esta semana que antecede o pleito eleitoral, a população não deve se desesperar caso saiam denúncias como esta na imprensa local, principalmente em sites. “Existem sites aliados a grupos políticos e eles querem colocar terror nas notícias, com a única finalidade de influenciar as eleições. Quando se tratar de situações verídicas é o Ministério Público que deve ser informado”, finalizou.

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